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Realeza / RETROSPECTIVA 2022

Família real britânica enfrentou ano conturbado com morte, denúncias e revelações; relembre

Para 2023, membros da família real se preparam para coroação de Charles III e novo livro polêmico do príncipe Harry

CARAS Digital Publicado em 28/12/2022, às 06h00

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Membros da família real britânica - Foto: Getty Images
Membros da família real britânica - Foto: Getty Images

O ano de 2022 foi um tanto quanto conturbado para a família real britânica. Desde as diversas polêmicas envolvendo o príncipe Harry (38) e Megan Markle (41), a morte da rainha Elizabeth II e a ascensão do Rei Charles III (74) ao trono, os últimos meses trouxeram muita emoção para os membros da realeza, que agora se preparam para a coroação do novo monarca.

Logo no início do ano, em 13 de janeiro, o príncipe Andrew (62), considerado o filho favorito da rainha, recebeu acusações de abuso sexual infantil e renunciou seus cargos honorários militares. O caso contra o duque de York acabou sendo arquivado mais tarde, em março, após as partes assinarem um acordo extrajudicial.

Alguns meses depois, em 21 de abril, a rainha completou 96 anos. Dona do reinado mais longevo da Inglaterra, a monarca comemorou a data em junho, no Jubileu de Platina, em que foram celebrados os 70 anos de reinado de Elizabeth II. Em razão do evento, que aconteceu de 2 a 5 de junho, o governo britânico declarou feriado nacional com quatro dias de celebrações e homenagens.

Três meses após a celebração do Jubileu, a rainha morreu de causas naturais. A morte aconteceu em 8 de setembro e foi seguida de 11 dias de luto nacional declarado. Apenas dois dias após a morte, em 10 de setembro, Charles III foi proclamado oficialmente o sucessor da monarca, se tornando o novo rei do Reino Unido e de 14 países da Commonwealth.

Em 19 de setembro aconteceu o funeral da monarca. A cerimônia foi realizada na Abadia de Westminster, e o caixão de Elizabeth II foi velado por cerca de 400 mil pessoas, sendo mais de 100 chefes de Estado e membros da realeza do mundo todo. Depois, o corpo foi transportado ao castelo de Windsor para uma cerimônia privada e sepultado junto com o duque de Edimburgo na capela memorial do Rei George VI.

Ainda no final de setembro, o príncipe Harry e sua esposa, Meghan Markle, foram oficialmente rebaixados no site oficial da família real. Os dois ainda mantém os títulos de duque e duquesa de Sussex, porém, foram colocados no fim da lista, ficando acima apenas do príncipe Andrew --envolvido no escândalo de abuso sexual no início do ano.

O casal, que deixou suas funções reais em 2020, também deu o que falar, no início de dezembro, ao lançar a série documental Harry & Meghan, junto a Netflix. Os episódios relatam os bastidores da vida do casal, e a difícil jornada do duque e duquesa de Sussex, desde o começo do namoro até o afastamento da família real. Os dois deram declarações bombásticas, relembrando abusos, proibições, mentiras e até mesmo acusações de que um membro da realeza teria se preocupado com a cor de pele de seu primeiro filho, Archie (3).

Além disso, entre os meses de novembro e dezembro, o Rei Charles III foi atacado com ovos mais de uma vez. O monarca é menos popular que a falecida mãe. Em ambos os casos, os responsáveis foram presos e proibidos pela Justiça de andar com ovos em público.

Ainda em dezembro, a família real se envolveu em um escândalo de racismo. A ex-dama de companhia de Elizabeth II e madrinha do príncipe William (40) foi demitida ao questionar ofensivamente a ativista Ngozi Fulani. Apesar de ter pedido desculpas semanas depois, o caso abalou o castelo de Windsor.

O QUE ESPERAR PARA 2023?

O ano já promete começar com novas polêmicas. O príncipe Harry pretende lançar um livro intitulado Spare, que significa "poupar-se" em português. O lançamento do livro de memórias é previsto para 10 de janeiro de 2023, e pretende expor os erros e as lições aprendidas por ele, além de abordar como Harry reagiu à morte de sua mãe, a princesa Diana, e como sua vida foi afetada.

Em 6 de maio, o Rei Charles III deve ser coroado oficialmente, oito meses após assumir o trono. A cerimônia será repleta de protocolos oficiais e deve envolver até a bênção da rainha consorte. A coroação deve ser menor do que a de Elizabeth II, que contou com 8 mil pessoas, e acontecerá na Abadia de Westminster.