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Música / Força!

Taylor Swift revela sua força e emerge como voz política em documentário 'Miss Americana'

De forma honesta, documentário revela momentos marcantes sobre os últimos anos de Taylor Swift!

André Luiz Freitas Publicado em 31/01/2020, às 14h10 - Atualizado às 17h32

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Taylor Swift revela sua força política em novo documentário - Foto/Netflix
Taylor Swift revela sua força política em novo documentário - Foto/Netflix

Após ser aplaudido e aclamado pelos críticos em sua exibição exclusiva no Festival Sundance, Miss Americana, o documentário sobre a Taylor Swift finalmente está disponível no catálogo da Netflix

Em produção pela própria artista e dirigido pela vencedora do Emmy, Lana Wilson, o filme revela detalhes íntimos da vida da cantora norte-americana. O documentário acompanha a gravação do álbum Lover, seu último álbum estúdio, lançado no ano passado. 

De forma honesta e revelando os bastidores de momentos marcantes e polêmicos da vida da cantora, o longa revela problemas enfrentados por Taylor, de distúrbios alimentares ao diagnóstico de câncer de sua mãe, culminando na revelação de seu posicionamento político.

Sem cortes, Wilson teve acesso privilegiado a diversos momentos da vida de Taylor nos últimos dois anos. Além disso, Miss Americana entregou imagens que vão deixar os fãs e admiradores animados e emocionados.

Após o incidente com Kanye West e Kim Kardashian, Swift colocou a sua vida em total privacidade, então nesses últimos anos, fãs não conseguiram ter acesso ao que realmente aconteceu. "Naquela hora, não sabia que estavam vaiando ele, eu pensei que estavam me vaiando. E para alguém que construiu todo seus sistema de crenças em fazer pessoas te aplaudirem, ver toda aquela multidão vaiando... foi uma experiência.", contou a estrela.

Entregando a antiga Taylor de volta, Lana mostrou a verdadeira essência e personalidade da cantora, seja compondo suas canções, brincando com os gatos, em estúdio e transformando improvisos vocais em letras criativas, como uma verdadeira compositora. 

O longa abrange o lado feminista da cantora. Em certo momento, nos deparamos com um julgamento de um caso de assédio sexual do qual ela saiu vitoriosa naquele ano. 

Um júri decidiu que um DJ de fato a apalpou de maneira criminosa em uma sessão de fotos - Taylor pediu uma restituição financeira de US$ 1, mas a vitória na corte a fez acreditar de maneira definitiva de que deveria se posicionar por questões em que acreditava. "Você não tem nenhum senso de vitória quando ganha o caso, porque o processo é humilhante. Isso com sete testemunhas e uma foto. E quando você é estuprada e é sua palavra contra a dele?", falou a cantora sobre seu caso judicial de assédio sexual durante a turnê RED.

Porém, o grande destaque do Miss Americana é quando Taylor se manteve silenciosa na eleição presidencial americana de 2016 e suscitou um rumor crescente e falso, de que seria apoiadora de Donald Trump enquanto aproveitava da sua base de fãs LGBTQI+. O documentário também constrói uma narrativa consistente de como ela criou uma voz política própria depois de 2017 e o seu lado político. 

“Me mantém acordado o olhar no seu rosto quando você ouviu as notícias. Congelado no tempo, gritando por dentro. Você fez tudo o que pôde. O jogo foi fraudado, o juiz enganado. Os errados acham que estão certos, e você ficou em desvantagem. Dessa vez.”, diz Taylor na canção Only The Young.