CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil
Atualidades / INFÃNCIA

Ex-BBB Domitila relembra infância e revela pagamento de avó com bananas: 'História familiar'

Durante entrevista para o Podcast CARAS, Domitila relembrou trajetória antes do BBB

Domitila ganhou prêmio da Unesco aos 15 anos - Reprodução/YouTube
Domitila ganhou prêmio da Unesco aos 15 anos - Reprodução/YouTube

Domitila Barros (39), que participou do BBB 23, tem uma longa trajetória antes de entrar para o reality show. A artista, que já foi Miss Alemanha e ganhou prêmio da Unesco na adolescência, viveu até os 17 anos em comunidade no Recife. Durante sua entrevista para o Podcast CARAS, que já está disponível, a ex-BBB relembrou sua infância e revelou que pagamento de avó era feito com bananas: "História familiar".

"Tem uma história familiar que a minha vó, mãe da minha mãe, trabalhava como empregada em uma família - eu era pequena e já lembrava da minha mãe contando - e o pagamento dela era feito em bananas. Isso quando eu era pequena, não é dez séculos atrás. Lembro quando vovó chegava com as bananas, por exemplo, porque era o dia que ela recebia o pagamento", revelou Domitila Barros.

"Depois, percebi que as minhas amigas, quando eu tinha 12 ou 13 anos, começavam a engravidar e deixar os filhos delas com as avós, para poder tomar conta do filho da pessoa do bairro rico. Só voltavam uma vez por mês para casa. Eu sempre percebi isso, vivia e via essa realidade, mas tive a chance de ir para a Alemanha passar um verão, de entender que existe Spice Girls e aprender inglês, e com 15 eu já falava", acrescentou a ex-BBB.

Leia também: Bruno Gaga desabafa sobre vida pós-BBB e revela arrependimento: "Fiz terapia"

Domitila ainda relembrou a morte de uma de suas amigas por bala perdida aos 12 anos, e falou sobre os reflexos do trauma: "Quando começo a dar aulas de ler e escrever para as crianças da minha comunidade, foi para sobreviver. Posso entrar em terapia e ficar chorando porque a minha amiga morreu ou posso proativamente fazer alguma coisa para que outras pessoas não morram, o que, na minha cabeça infantil, era: Se todo mundo souber ler, eles vão saber qual ônibus pegar para fugir da polícia".