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'Cobraram que eu fosse uma Madonna aos 17 anos', diz Wanessa

Assim como prometido, Wanessa respondeu às perguntas feitas pelos seus fãs no Twitter e Facebook da CARAS Online. Confira!

Redação Publicado em 26/04/2013, às 07h18 - Atualizado em 22/07/2019, às 09h55

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Wanessa - Leo Franco/ AgNews
Wanessa - Leo Franco/ AgNews

Wanessa (30) aceitou o desafio de responder as perguntas feitas pelos seus fãs pelo Twitter e Facebook da CARAS Online, nessa quinta-feira, 25. A cantora, que está divulgando o CD e DVD Wanessa DNA Tour, que tem participações de Naldo (34), Preta Gil (38) e Bryan Tanaka (30), coreógrafo da Beyoncé (31), falou sobre o sonho de seguir carreira internacional, a dificuldade de conciliar a maternidade com o trabalho e outros assuntos.

Confira a entrevista de Wanessa feita pelos fãs da cantora, que sai em turnê pelo Brasil a partir do próximo dia 4 de maio, com estreia marcada no HSBC Brasil, em São Paulo:

@CaioAfonso_ (Twitter):  Pretende incluir alguma surpresa que não teve no DVD? Terá Preta,  Naldo, Tanaka ou BamBam na DNA Tour?

Não. O show será igual. E um show só não, quero todos iguais, quero que as pessoas vejam exatamente como vai ser. Sobre os convidados é difícil. Eles não estarão em todos, mas estou vendo com a Preta e com o Naldo se eles têm algum sábado livre, o que é quase uma missão impossível. Eles têm show também, então é difícil. Toda uma logística envolvida.

Ingrid Paranhos (Facebook): Foi difícil a mudança de quando você saiu das músicas mais românticas e partiu para as mais agitadas, tendo que dançar e tudo mais? E seu pai, sendo um sertanejo conhecido, o que achou de você cantar músicas internacionais?

Lógico. Foi difícil demais. Eu tive que fazer um desapego e seguir com o que eu queria, a minha intuição. Eu queria fazer esse trabalho, queria fazer acontecer. Fui preparando para ele ser feito e quando me senti pronta, com produtor e com a ideia certa do que iria ser, chutei a porta e falei ‘vamos embora!’. Graças a Deus os fãs responderem bem. E meu pai, se ele ficou chateado, ele nunca demonstrou. Acima de qualquer coisa, de qualquer vontade, ele nunca me impôs nada. Ele nunca teve uma expectativa em cima de mim, a expectativa dele era me ver feliz. E é verdadeiro isso, eu realmente sempre me senti assim. Ele e minha mãe nunca me pressionaram.

@jnsouza_81 (Twitter): Com a sua mudança de estilo, você sentiu a perda de muitos fãs? Ou ganhou novos?

É difícil mensurar no geral. Mas, por exemplo, eu nunca fiz tanto show na minha vida. Então acho que ganhei. Antes eu tinha um baita sucesso, vendia boneca, mas não vendia tanto show. Eu vendia mais a imagem do que a música. Hoje estou muito mais na estrada que antigamente. Isso é um bom sinal, mas não dá para mensurar.

@AlanaSamara (Twitter): No início, um dos seus maiores desafios era mostrar o seu talento em meio ao grande preconceito por ser filha de famoso. Como foi isso?

Eu era uma menina, de 17 anos, com uma oportunidade única: ‘Você quer gravar?’ – Eu não ia ser a louca que ia recusar, não ia dizer: ‘Não, porque eu tenho que seguir o caminho sofrido do meu pai’. Era uma oportunidade única e eu sempre quis fazer isso. Talvez eu estivesse despreparada para muita coisa, por que não era meu plano, mas aconteceu e eu fui embora. Se eu pudesse, eu teria estudado mais, teria ido para Nova York fazer algum curso de dança e musical, que eu queria fazer muito. Queria estudar. Mas surgiu a oportunidade, as coisas não acontecem à toa. Por alguma razão aquilo veio naquela hora e eu abracei. Lógico que muito despreparo causa esse tipo de comparação, essa crítica. Cobraram que eu fosse uma Madonna aos 17 anos, sendo que eu nunca tinha subido no palco na vida para cantar.

Edina Bisi (Facebook): Você está mandando muito bem nos clipes internacionais. Minha pergunta: você quer ganhar valores na mídia mundial, tipo Beyoncé, Shakira e até mesmo a fabulosa Rihanna?

Hipocrisia dizer que não penso na carreira internacional. Que vontade que eu tenho! Vai ser agora depois desse DVD. Eu estava esperando esse DVD acontecer para ver que eu era capaz disso, por performance e por repertório também. Como é que eu ia chegar lá fora, sendo brasileira, começando do zero e enfrentando um monte de empecilhos, sem sentir que posso, sim, bater de frente com o mercado? Pretendo terminar essa turnê, fazer um projeto que estou querendo muito fazer, que é criar um festival de música pop eletrônica, investir meu dinheiro e meu tempo para criar esse movimento, para criar esse festival que tenha meu show como âncora e traga novos DJs, novos talentos. Pode ser que comece esse ano e se torne realidade só no ano que vem, por que precisa captar verba, patrocínio e isso demora. Existem meninas tentando aparecer, fazendo o que eu faço. Eu fiz o caminho inverso, comecei no popular e abri portas para esse trabalho pop. Depois disso, eu vou tentar procurar produtores e divulgadores de outros países para começar a divulgar minha música em baladas, em casas noturnas lá fora. Acho que começo por aí.

@CaioAfonso_ (Twitter): Você esteve com a Claudia Leitte esses dias. Podemos esperar um dueto?

Foi. Mas não posso contar. Quem sabe?...

Thiago Monteiro (Facebook): Você toparia fazer uma parceria com a Kelly Key? E essa coisa de rixa entre vocês existe?

Não existe. Mas depende de tanta coisa para fazer a parceria. Depende da música certa, do momento certo, depende de como a pessoa quer que você participe ou não. Tem tanta coisa que varia em uma parceria...

Thales Cesar Santos (Facebook): Você toparia cantar ao vivo com a Sandy?

Lógico que sim. Quem me convidar de uma forma verdadeira, com o coração aberto, por quê não? Só diria não para uma parceria que fosse muito longe do meu estilo. Por exemplo, se alguém me liga para cantar um forró e estou querendo focar no pop. Aí, não.


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Raí Gama (Facebook): O que você acha da Christina Aguilera?

Acho ela ma-ra-vi-lho-sa! Impossível alguém falar mal dela cantando. Como pessoa eu não conheço, mas achei ela tão fofa como jurada do The Voice. Fiquei apaixonada por ela. Uma fofa.

Carolina Fontes (Facebook): Como você concilia a carreira de cantora e o papel de mãe?

Eu tento, né? Tento muito e choro muito. É difícil, mas acaba que você dá um jeito. Eu tenho a minha prioridade, que é meu filho, e muitas vezes tenho que deixar de ir aos lugares por causa dele. Assim como já deixei de ficar perto dele para fazer trabalho. Minha sogra me ajuda bastante, mas nasceu meu sobrinho, irmão do meu marido, então liguei para minha mãe para ela vir de Miami. Eu falei ‘mãe, eu vou ficar maio inteiro trabalhando, corre para cá ser avó!’. Ela está vindo.

@CaioAfonso_ (Twitter): Com a carreira a todo vapor e o José Marcus, você aceitaria participar de algum reality musical?

Ser jurada? Tem que ser um projeto muito amarrado e muito legal. Eu não posso julgar ninguém, não gosto. Mas como treinadora, para ajudar a pessoa passar pela experiência que eu passei, daí eu aceitaria. Gosto de dar conselho, mas não gosto de julgar.

Aline Paes (Facebook): Qual é seu maior sonho? Qual foi seu aprendizado e suas decepções na  carreira?

Meu aprendizado foi saber dizer não. Às vezes é muito melhor e você ganha muito mais. Decepção: a mentira que corre demais pela imprensa. Infelizmente, tem pouquíssimos jornalistas, mas esses poucos não checam a fonte, não checam a informação e eles causam problema. E meu maior sonho? Vou falar profissionalmente.... vou pensar em coisa grande e jogar no universo... Quero cantar e lotar o Royal Albert Hall, em Londres.