Segundo Rinaldo Helder Faria, criador da marca Patati Patatá, uma equipe de advogados trabalha para coibir a ação de pessoas que se passam pela famosa dupla de palhaços
Redação Publicado em 22/05/2012, às 11h58 - Atualizado em 04/09/2012, às 16h43
Sucesso absoluto entre as crianças, a dupla de palhaços Patati Patatá vem realizando shows em todo o país, mas também colecionando uma série de imitadores que atuam sem a autorização do escritório detentor da marca. O número de ‘covers’ é tão grande, que a dupla conta com uma equipe somente para coibir a atuação de plagiadores.
“A gente montou uma equipe que intitulou como ‘caça-cover’, um grupo de advogados que está em cima disso. Infelizmente, as pessoas acham que se colocar a palavra ‘cover’ estão livres de qualquer problema, e na verdade não estão”, disse Rinaldo Helder Faria (40), criador do Patati Patatá e empresário da dupla.
No último domingo, 20, dois homens foram presos na cidade Nossa Senhora das Dores, em Sergipe, após se apresentar como a dupla. “Cover tem que ter autorização, porque existe um uso de marca e o uso de imagem. Existe um possível entendimento de estelionato, porque, uma vez que estou usando a figura posso estar enganando alguém”, justifica Rinaldo.
Segundo ele, o caso registrado em Sergipe não foi o primeiro. Uma dupla chegou a ficar 15 dias presa por conta do uso indevido da marca. Outras vezes, as apresentações são canceladas por ordem judicial antes de começar.
Vários atores se revezam na interpretação da dupla – o empresário prefere não dar números – e realizam shows em casas de eventos, festas de cidades, circos e aniversários. O cachê varia de R$ 5 mil a R$ 100 mil, dependendo do porte do evento. “Você vai na Disney e conhece a princesa X, não a atriz fulana. O personagem que eu criei é o Patati Patatá, quem interpreta eles dentro da nossa empresa, se tem um, dois ou três atores, não tem importância”, afirma.
Em julho a dupla volta ao Credicard Hall em São Paulo com a turnê Volta ao Mundo. “Os nossos shows estão sempre no site do Patati Patatá, se não estiver lá pode desconfiar que é falso”, alerta o empresário.
