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Aos 66 anos, morre o cantor Emílio Santiago, que eternizou o hit 'Saygon'

Emílio Santiago morreu em decorrência de complicações no seu quadro clínico após um AVC; o cantor deverá ser velado na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, e o enterro deverá acontecer no Memorial do Carmo, nesta quinta

Redação Publicado em 20/03/2013, às 08h06 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Emilio Santiago - Phillipe Lima
Emilio Santiago - Phillipe Lima

Atualizado às 10h32

O dia começa mais triste para a música popular brasileira. O cantor Emílio Santiago morreu por volta das 6h30 desta quarta-feira, 20 - ele tinha 66 anos de idade. Segundo o a assessoria de imprensa do Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, o cantor faleceu em decorrência de complicações no quadro clínico dele, que sofreu um acidente vascular cerebral no início do mês.

A saúde do artista estava abalada desde 7 de março, quando Emílio foi internado no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Samaritano, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). O velório, segundo amigos do cantor, acontece nesta quarta-feira na Câmara dos Vereadores do Rio e o enterro será na manhã desta quinta-feira, 21, no Memorial do Carmo. O velório deverá ser aberto ao público a partir do meio-dia.

Emílio é vencedor de diversos festivais de música, iniciou a carreira na década de 70 e gravou grandes sucessos da música popular brasileira, como Saygon, Lembra de Mim e Verdade Chinesa.

Biografia

Emílio Vitalino Santiago, conhecido apenas como Emílio Santiago, nasceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 6 de dezembro de 1946. Foi ao cursar a faculdade de Direito, ainda na década de 1970, que o jovem aproveitou os festivais universitários para começar a se apresentar como cantor, além de fazer participações em programas de calouros da época.

Em 1973, ele lançou o primeiro compacto, com as canções Transa de Amor e Saravá Nega, responsáveis por dar maior visibilidade ao artista em rádios e programas televisivos. Em 1975, Emílio lançou um disco com canções 'esquecidas' de compositores consagrados, como Ivan Lins, João Donato, Jorge Benjor, Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito, entre outros.

O sucesso 'de verdade' veio em 1988, quando Emílio lançou o álbum Aquarela Brasileira, um projeto especial de sete volumes, dedicado exclusivamente ao repertório de músicas nacionais. Nesta época, ele também trabalhou em outros projetos, incluindo um tributo ao cantor Dick Farney.

Depois disso, o cantor ainda lançou os discos Bossa Nova, Um Sorriso nos Lábios (2001), O Melhor das Aquarelas (ao vivo), e Só Danço Samba, seu mais recente trabalho.