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Amigos dão adeus a Ítalo Rossi

Marília Pêra, Maria Zilda e Felipe Wagner estiveram presentes no velório do ator Ítalo Rossi, que faleceu na última terça-feira, 2, no Rio

Redação Publicado em 03/08/2011, às 12h36 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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Velório de Ítalo Rossi - Roberto Filho/AgNews
Velório de Ítalo Rossi - Roberto Filho/AgNews

Amigos, familiares e colegas de trabalho de Ítalo Rossi (1931 -  2011), que faleceu na última terça-feira, 2, se reuniram para o velório do ator no cemitério de São Francisco Xavier no bairro do Caju, Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, 3.

Entre os presentes, Marília Pêra (68), Maria Zilda (59) e Felipe Wagner foram dar o último adeus ao ícone do teatro que morreu por conta de complicações respiratórias no hospital Copa D'Or, em Copacabana. A jornalista Éster Jablonsky, autora, ao lado de Antonio Gilberto, de Ítalo Rossi, isso é tudo - biografia do ator lançado pela coleção Aplausos da Imprensa Oficial, também estava presente. A família de Ítalo deixou uma coroa de flores na sala do velório onde era possível ler: “O amor, o carinho e admiração de toda a família”.

Antonio Pitanga (72) estava nostálgico. Não faltaram momentos marcantes ao lado do colega na memória de Antonio. “Eu conheci Ítalo no final da década de 1950, fizemos a primeira novela diária da televisão brasileira [‘A Morta Sem Espelho’, de 1963]. Ele era muito divertido, um ser humano único com uma sensibilidade aflorada”, declarou em entrevista a CARAS Online.

Para Antonio, Ítalo também era uma figura única porque sempre ajudava os colegas do teatro e da televisão, principalmente na época em que se conheceram, onde reconhecimento era algo difícil de se conseguir.
“Hoje é fácil falar do sucesso, mas quando começamos éramos marginalizados. Não tínhamos reconhecimento e nem carteira de trabalho. O Ítalo acabou abrindo o caminho para muitos de nós. Hoje eu prestigiar, reverenciar e tirar meu chapéu para ele”, afirmou, emocionado.

Em nota, Ana Holanda, ministra da cultura, deixou sua nota de pesar: 

Um dos mestres da interpretação que nos coube ter no Brasil, Ítalo Rossi traçou sua marca nas artes cênicas. Da estréia no Teatro Brasileiro de Comédia, nos anos 1950, à TV e ao cinema, Ítalo deu vida a personagens e tipos com sua fórmula muito particular de elegância e humor –é impossível esquecer aquela sua fala meticulosa, que torneava cada palavra e ainda por cima a enriquecia com aquele inconfundível timbre metálico.
Neste momento doloroso, me junto aos parentes, amigos e admiradores da arte de Ítalo.

Atualizado às 16h03