Samara Felippo se pronuncia após polêmica sobre maternidade e agita a web

Samara Felippo usou das redes sociais para se pronunciar sobre uma recente publicação que fez sobre a maternidade. A atriz, que é mãe de Alicia, de nove anos, e Lara, de cinco anos, disse, recentemente, que não amava tanto ser mãe. Porém, a celebridade disse que muitas pessoas interpretaram seu pronunciamento de forma errônea.

A fim de se retratar com os internautas e deixar tudo mais claro, Samara contou que existe uma grande diferença entre o amor materno, pelas filhas, e o sentimento de vivenciar todo o processo gestativo. Para ela, existe um grande desgaste neste instante, afinal, a mulher acaba se sujeitando a diversas questões.

"Grávida pela segunda vez, eu tive que deixar um dos projetos mais importantes da minha carreira, grávida das duas vi minha vida, trabalho e corpo transformados. Mas eu ainda romantizava a maternidade. Ser mãe era aceitar tudo, ficar calada e jamais, jamais dizer que você não gosta daquilo”, começou ela.

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Ainda no assunto, a artista disse que ficou surpresa com a repercussão da sua publicação, porém, o que mais a tocou foi a quantidade de mães que se sentiram a vontade de compartilhar do mesmo pensamento que ela, justamente por guardarem este sentimento durante a gravidez.

“Não vou admitir que duvidem do amor imensurável que tenho pelas minhas filhas, mas vendem a mãe plena e não falam do lado 'B'. [...] Quando a maternidade é idealizada causa sofrimento, impedindo muitas mulheres de aproveitarem o lado realmente bom. Pra mim a maternidade não é linda, lindo é o amor que nasce junto com eles e toda a parceria que é conquistada”, continuou a celebridade.

Por fim, Samara deixou claro o que tentou transmitir com sua publicação. Para ela, não existe a necessidade de ‘romantizar a maternidade’, justamente pelo fato de que o processo traz à tona muitos questionamentos nas mulheres.

“Abro esse lugar de fala e luta pelo fim da invisibilidade de muitas mães. Mães que não voltam ao mercado de trabalho, que veem seus corpos transformados, que desistem de sonhos, que adoecem, que se colocam em segundo plano. Não é errado falar isso, pelo contrário, é nosso papel social. Desromantizar a maternidade também é, sobretudo, respeitar a diversidade”, finalizou a artista.