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Psicóloga fala sobre rejeição de Estela, em 'O Outro Lado do Paraíso'

Na trama, Estela (Juliana Caldas) sofre de baixa autoestima pela rejeição da mãe, Sophia (Marieta Severo), por ser anã

Bruna Nastas Publicado em 16/02/2018, às 09h58 - Atualizado às 10h15

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Sophia (Marieta Severo) e Estela (Juliana Caldas) - Reprodução
Sophia (Marieta Severo) e Estela (Juliana Caldas) - Reprodução

A personagem Estela, vivida por Juliana Caldas em 'O Outro Lado do Paraíso', sofre de baixa autoestima pela rejeição da mãe por ser anã. A mãe, Sophia, interpretada por Marieta Severo, obriga a filha a se mudar de Palmas para ficar longe da sociedade. 

A psicóloga Ellen Moraes Senra explica que "quem sofre com baixa autoestima, assim como a personagem, tende a ter uma tristeza intensa e persistente, além de uma postura introvertida, tom de voz baixo, dificuldade de se expressar e dificuldade de se relacionar em grupos ou dinâmicas interpessoais".

"Para melhorar a insatisfação, é preciso que a pessoa modifique a maneira com a qual enxerga a si mesma. Um dos caminhos mais eficazes é a psicoterapia ou análise de acordo com a abordagem do profissional de escolha", explica a profissional.

No caso da novela, Estela acaba sofrendo por não ter o amor da mãe. A expert analisa que se trata de uma emoção negativa, onde a fonte de rejeição não vê o atingido como alguém digno de ser amado ou respeitado. "Esse fato pode despertar inúmeras consequências como a baixa autoestima, falta de confiança e até mesmo depressão".

Em casos extremos como o retratado na trama de Walcyr Carrasco, é extremamente recomendável a psicoterapia. "Ambas as partes devem buscar tratamento para compreender a razão da rejeição e tentar reparar a situação ou mesmo para conseguir fazer com que o atingido aprenda a viver emocionalmente saudável apesar da rejeição".

"Quem é vítima de rejeição não tem muito o que fazer para tentar reverter a situação.  O rejeitado deve procurar cuidar da própria saúde emocional. É ele quem precisa de tratamento com a finalidade de tentar reparar essa emoção disfuncional e tentar ter uma relação saudável entre as partes envolvidas", aconselha.

O amor próprio também é muito importante para lidar com a situação. "Caso tenha o desejo de ser amado e respeitado, é crucial que se ame e se respeite primeiro, dessa maneira, os outros a tomarão como exemplo e farão o mesmo".

"Importe-se menos com a opinião alheia. O que dói é a maneira como nos vemos e não efetivamente como o outro nos vê. Elevar sua autoestima depende exclusivamente de você, portanto se o que te faz sentir assim for algo possível de modificar modifique, caso contrário encontre uma maneira de viver bem apesar daquilo que o incomoda", conclui Ellen.