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Bem-estar e Saúde / SAIBA MAIS

Faustão: Conheça os cuidados e riscos da cirurgia de transplante de coração

Coração doado ao apresentador chegou ao hospital neste domingo, 27, e Faustão já está sendo operado

Mariana Arrudas Publicado em 27/08/2023, às 18h00

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Montagem de fotos de Fausto Silva, mais conhecido como Faustão - Foto: Reprodução/Instagram @faustosilvaofcial
Montagem de fotos de Fausto Silva, mais conhecido como Faustão - Foto: Reprodução/Instagram @faustosilvaofcial

Internado desde 5 de agosto em decorrência de uma insuficiência cardíaca, o apresentador Fausto Silva, mais conhecido como Faustão (73), passa pela cirurgia de transplante de coração neste domingo, 27, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo.

O processo cirurgico ao qual Faustão foi submetido é delicado e requer alguns cuidados. Em entrevista à CARAS Brasil, o especialista em cardiologia Heron Rached elenca infecções, disfunção do órgão transplantado ou de outros órgãos e rejeição como os principais riscos.

"Do ponto de vista técnico a retirada do coração do receptor só acontecerá com o novo órgão do doador já em sala de cirurgia. As veias e artérias serão desconectadas do coração do receptor e, nesse local, haverá a conexão do novo coração", acrescenta Rached.

Leia também:Como funcionou a cirurgia de Faustão? Saiba mais sobre o transplante de coração

O médico especialista também explica que, após o transplante do órgão, a vida do paciente em questão precisa de algumas mudanças. Cuidados com estilo de vida, acompanhamento para uma dieta e medicamentos se tornam essenciais até o fim da vida.

Rached ainda ressalta que com o sucesso da cirurgia, pacientes como Faustão podem levar uma vida com mais qualidade. "É bom ressaltar que o paciente transplantado, quando adequadamente recuperado, poderá levar uma vida próximo ao normal."

Faustão fazia parte das 386 pessoas que aguardam pelo órgão no Brasil. A fila é administrada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde, e engloba todos os pacientes, mesmo os que são atendidos pela rede privada de saúde.

No Brasil, o tempo de espera pelo órgão pode chegar a até 18 meses, a depender do quadro do paciente. Segundo dados do Sistema Nacional de Transplantes, o número de pessoas na fila para transplante cardíaco há 2 anos, em 2021, era de 392.