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Déficit de atenção: entenda transtorno da filha de Tico Santa Cruz

O neuropediatra fala sobre os cuidados com pacientes que possuem TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade)

Bruna Nastas Publicado em 26/01/2018, às 13h09 - Atualizado às 13h09

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Tico Santa Cruz e Bárbara - Reprodução/Instagram
Tico Santa Cruz e Bárbara - Reprodução/Instagram

O cantor Tico Santa Cruz já usou as redes sociais para falar abertamente sobre a filha, Bárbara, diagnosticada com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade).

O neuropediatra do 'Instituto NeuroSaber', Dr. Clay Brites, explica que o TDAH é um transtorno de desenvolvimento caracterizado por um excesso de déficit de atenção, hiperatividade e impulsividade resultante de uma má autorregulação no cérebro. "Os sintomas de impulsividade são normalmente os mais perceptíveis às pessoas que estão ao redor. Já os ligados à desatenção, podem ser percebidos por pais e educadores", diz.

Pessoas com portadoras do transtorno são mais desatentas, desorganizadas, agitados e impacientes. Porém, é importante reforçar que o diagnosticado depende da avaliação médica interdisciplinar composta por neuropsiquiatras, neuropedriatas e neurologistas.

"O transtorno pode causar dificuldades de socialização, pois a criança quer brincar sem parar um minuto e quer tudo rápido. Briga e se irrita com mais facilidade, pois quer sempre ter razão e comandar. Ela acaba tendo baixo rendimento na escola, especialmente nos processos de aprendizagem da leitura, escrita e matemática", explica o médico.

Ele ainda relata que os colégios, por exemplo, devem dar uma atenção especial em relação à didática e dinânimca na sala de aula. "Professores precisam estar atentos também para que essa criança não progrida nos anos iniciais com lacunas de conteúdo. É fundamental um suporte mais individualizado e reforço escolar. É imprescindível melhorar a didática de forma objetiva, alterar o tom de voz e ensinar de maneira interessante. Tudo para que a criança se sinta recompensada pelo processo de aprendizagem".

O tratamento é feito por base de um tratamento medicamentoso. “A criança precisa ser avaliada de maneira global e interdisciplinar para que os profissionais vejam se há outras comorbidades e, assim, propor uma intervenção adequada para o devido tratamento", conclui.