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Mariana Belém: “Amo ser mãe. É um amor incondicional"

Felicidade com Cristiano, Laura e Julia

por Tamara Gaspar Publicado em 21/10/2016, às 08h12

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Em Campinas, interior paulista, Mari e Cristiano se divertem com Laura e Julia - ROGERIO PALLATTA
Em Campinas, interior paulista, Mari e Cristiano se divertem com Laura e Julia - ROGERIO PALLATTA

Para Mariana Belém (36), o significado da palavra maternidade vai muito além das definições do dicionário. Mulher do empresário Cristiano Saab (40), a filha da cantora Fafá de Belém (60) viu sua vida ficar ainda mais colorida e completa com a chegada da caçula, Julia (8 meses). “Amo ser mãe. É um amor incondicional, o maior que já senti na vida”, exaltou ela, que divide o coração e as atenções com a primogênita, Laura (4), a irmã mais coruja do mundo. “Laura é apaixonada por Julia. Ela ajuda a dar banho, escolhe a roupinha e é muito carinhosa”, derreteu-se Mari, durante fim de semana com o clã no Royal Palm Plaza Resort, em Campinas, no interior de SP. “Desde sempre me imaginei pai de menina. Apesar disso, não me pego à questão de gênero. Não me falta nada. Até no futebol, que é algo que gosto, tenho Laura como companheira. O bom em ser o único homem da casa é que sou paparicado”, divertiu-se Cristiano.

A dedicação pelas filhas e o envolvimento nesse universo são tamanhos que Mari transformou o papel de mãe em trabalho. “Digo que eu era uma cantora blogueira. Hoje, sou uma blogueira cantora”, definiu ela, que relata e divide as experiências com outras mamães em sua página virtual. “Amo a música, mas não amo a carreira de cantora, como a minha mãe. Não tenho a energia que ela tem para estar sempre viajando de um lado para o outro, gosto de estar em casa, perto da família”, explicou ela, que uma vez por mês sobe ao palco. “Tenho até mais leveza para fazer um show, pois não preciso seguir um repertório. Começo com Frank Sinatra e termino com um sambão.”

Um é pouco, dois é bom e três é demais. Pautados por essa ideia, o casal não faz mais planos para aumentar a família. “Não vamos mais tentar, mas, se Deus quiser, será uma criança muito amada. Pela quantidade de coisas que gostamos de fazer como viajar, jantar fora e tudo mais, duas está muito bom!”, garantiu ela. “Vontade de ter mais a gente até tem, falta é coragem”, brincou Cristiano. A relação, que já soma nove anos, também tem um cuidado especial. “Ser mãe não significa anular tudo que você era antes. Sou mulher, amiga e é importante ter vida social. Mesmo que nos momentos a dois o nosso assunto seja as meninas, e geralmente é, é fundamental o casal preservar o relacionamento”, apontou Mari.

Como é a relação entre elas?
Mariana – A pessoa para quem Julia mais sorri é Laura. Se a gente fica muito tempo com Julia, Laura pede colo, mas não faz cena e a pegamos. Não quero que ela internalize coisas e se torne uma menina boazinha, mas que sofre por dentro. Esperamos ela ficar um pouco maior e mais independente para ter o segundo filho e ela não sentir tanto as mudanças.

A maternidade ganhou novo olhar após a chegada de Julia?
Mariana – Hoje, sou mais tranquila e leve, principalmente em relação à opinião de outras pessoas. Quando tive a Laura, cada um falava uma coisa e eu tinha de ficar me justificando por que fazia de um jeito ou de outro. Agora, sei que com a primeira deu certo e me incomodo bem menos. Não adianta ficar se comparando, afinal, ninguém é perfeito, mas uma coisa é certa: você aprende que é a melhor mãe que pode ser.

Some a sensação da culpa...
Mariana – Isso! Por exemplo, amamentei pouco as duas, porque havia feito redução mamária, e isso me fazia sentir culpada.

Quais valores aprenderam com seus pais e fazem questão de passar para as meninas?
Mariana – Minha mãe era muito rigorosa com a questão da educação, ela viajava e deixava regras na porta de casa e, quando preciso, dava bronca por telefone. A criança é como um chip branco, se não educar quando está pequena, não vou conseguir fazê-lo quando estiver maior. Os pais precisam dar o caminho e não resistir às carinhas fofas. Isso não tem nada a ver com palmadas, pois nunca bati nas minhas filhas. É uma questão de pulso firme e coerência.

Cristiano – Um valor evidente é a questão do respeito ao próximo. Ensinar que o ser humano é plural, que existem gostos, preferências e motivações diferentes em cada um e que isso não passa pelo certo ou errado, mas por escolhas pessoais. No entanto, que essas escolhas respeitem a liberdade e o espaço dos outros.

Também é rigoroso na educação?
Cristiano – Meu dever de pai é orientar e estabelecer limites. Fazê-las entender que disciplina e organização são coisas importantes e que existem regras de convivência, dentro e fora de casa, que devem ser respeitadas.

Teme algo em relação ao futuro das meninas?
Mariana – Claro que o assunto segurança sempre vai preocupar, mas não quero colocá-las em uma bolha de proteção e criar duas crianças alienadas. Tive muita liberdade na minha adolescência e, infelizmente, acho que elas não poderão ter. Vou torcer para que as coisas mudem, mas não vou mudar de País para dar uma vida melhor para elas. Amo o Brasil e o povo brasileiro, nada justifica sair daqui para ter mais segurança.

Em relação às personalidades, com quem se parecem?
Mariana – A Laura tem muito da minha mãe e da minha sogra. Ela é vaidosa, gosta de pintar as unhas, passar batom e tem esse lado mais princesa e delicado. Já a Julia acho que será mais desencanada, como eu e Cristiano.

Demonstram veia artística?
Mariana – Laura tende muito para esse lado, ela adora cantar e dançar. Não tenho nada contra, mas sei que existe uma comparação natural por conta da minha mãe, então procuro não incentivar e deixar ela ser criança. Agora, se ela tiver talento e quiser seguir, vou apoiar, claro.