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Paulo Silvino lembra recuperação do filho: 'Quando ele saiu do coma, eu contei uma piada e ele riu'

Paulo Silvino recorda o começo de sua carreira como humorista, fala da importância do riso e, com lágrimas nos olhos, agradece a Deus pela recuperação de seu filho Flávio, que quase morreu em um acidente de carro

Redação Publicado em 03/06/2012, às 22h50 - Atualizado em 04/06/2012, às 09h55

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Paulo Silvino conta o que viu da vida, no 'Fantástico' - Reprodução
Paulo Silvino conta o que viu da vida, no 'Fantástico' - Reprodução

O quadro O Que Vi da Vida, do Fantástico deste domingo, 3, trouxe as lembranças emocionantes de Paulo Silvino (72) que, quase 20 anos depois, ainda chora ao recordar do grave ocorrido que quase vitimou Flávio Silvino (41), seu filho com Diva Plácido.

O acidente aconteceu no dia 2 de novembro do ano de 1993. O carro dirigido pelo ator foi atingido por um carro-forte na estrada em que ele e seu irmão, João Paulo Silvino, voltavam de Cabo Frio, no Rio de Janeiro. “Quando eu vi o Flávio naquele estado lá em Cabo Frio, eu olhei para o céu e disse: "Você não vai ter como não levantar ele”, disse emocionado. "O Brasil inteiro está pedindo. Se o Brasil está pedindo e você não levantar ele, você vai ficar desacreditado, vão dizer que você não existe. Agora, se você levantar o Flávio, vai ser um marketing maravilhoso, porque o Flávio está morto, vai ser um milagre. E foi exatamente isso que aconteceu! Depois dessa história com o Flávio, Deus não precisa me provar mais nada", completou. 

Flávio ficou três meses e meio de coma em estado vegetativo e, quando acordou, teve que reaprender a fazer tudo – incluindo andar e falar. Em 2000, voltou a trabalhar como ator e interpretou o personagem Paulo na novela Laços de Família. “Foi a maior alegria que Deus pode ter me dado de ver o meu filho vivo!”, completou Paulo, entre lágrimas. "Lembro que ele saiu do coma rindo. Eu contei uma piada para ele, e ele riu". 

Paulo lembrou também do começo de sua carreira quando, ainda pequeno, frequentava os bastidores dos teatros de revista e tinha contato com nomes influentes da Rádio Nacional. "As portas sempre estiveram abertas para mim", recordou. Nas reuniões de família, era ele quem fazia a alegria dos adultos contando piadas. "Piadas pesadíssimas", completou. "Considero a comédia, o riso, uma das coisas mais sagradas que existe. Eu faço rir em um mundo onde tem doença, tristeza. Para quanta gente será que eu levo alegria?", questionou. 

Mais tarde, entrou para a televisão, onde trabalha até hoje. "Eu mudo para tentar renovar", afirmou. "Tenho 50 anos de televisão; estou nela desde que ela existe. Às vezes me pergunto o que virá agora e, de repente, vem uma luz para mim. Foi assim com o Severino, do 'Zorra Total'. 

"Agradeço sempre a Deus por todos os dias em que eu acordo, por mais um dia fazer parte dessa festa maravilhosa que é a vida”, acrescentou. "O importante na vida, é viver, respirar. Não há nada que pague uma boa respirada", concluiu.