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Padre atrai multidão ao lançar livro

O Padre Fábio de Melo autografou seu novo livro 'Tempo de Esperas' na tarde desta segunda-feira, 3, em São Paulo

Redação Publicado em 03/10/2011, às 20h50 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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O Padre Fábio de Melo lança seu livro 'Tempos de Espera' em São Paulo - Clariana Zanutto/Divulgação
O Padre Fábio de Melo lança seu livro 'Tempos de Espera' em São Paulo - Clariana Zanutto/Divulgação

O Padre Fábio de Melo (40), famoso por cantar para milhares de cristãos, atraiu uma multidão na tarde de autógrafos de seu primeiro livro de ficção, nesta segunda-feira, 3, na Livraria Cultura, em São Paulo. Intitulado Tempo de Esperas, a obra é um romance que, segundo o padre, discute filosofia, amor, amizade e felicidade. “O livro é uma troca de correspondências entre um professor de filosofia que abandonou as glórias da vida acadêmica e um aluno que está interessado em falar sobre as questões humanas. O vínculo interessante entre eles é um ter abandonado o que o outro deseja tanto encontrar. E a partir desse ponto se desenrolam inúmeras questões como a arte de saber esperar o tempo das coisas e fazer do presente o tempo mais importante”, contou o pároco à CARAS Online.

Durante a sessão de autógrafos, o padre ganhou muitos beijos e abraços dos fiéis, em sua maioria mulheres, que estavam com pilhas de livros nas mãos. "Um vai até para a Espanha!", disse uma das fãs que estavam na fila. O padre chegou a falar "A senhora está exagerando", a uma idosa que não parava de apertar suas bochechas, e ficou com marcas de batom no rosto. "Sem beijo, gente, está ficando marcado!", disse o religioso.

Aficionado por leitura, o padre Fábio começou a escrever há seis anos, quando lançou Tempo: saudades e esquecimentos. De lá pra cá, já lançou outros sete livros . “A literatura sempre fez parte de minha vida. Eu gosto muito da palavra, ela nos abre as portas para os encontros, transforma nosso mundo e nossa mente”.

Esta obra em especial não aborda religião, mas não deixa de envolver a visão de mundo do padre. “Muitas questões que eu trabalho como evangelizador, a literatura abrange com uma criatividade a mais. Não tenho a necessidade de colocar minhas crenças na história, mas coloco meu ponto de vista como padre”.