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Aos 50 anos, Marcello Novaes declara: 'é possível ser feliz sem ter uma namorada ou uma mulher'

Em Paris, o ator conta como é chegar aos 50 anos e diz que deve voltar às novelas no ano que vem, pois já terá "descansado" sua imagem junto ao público após o sucesso como o vilão Max, de 'Avenida Brasil'

CARAS Publicado em 10/07/2013, às 11h08 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Na Fontaine Stravinsky, o célebre vilão Max, de Avenida Brasil, aprecia as obras articuladas de Niki de Saint Phalle. No destaque, em galeria de arte do Les Marais - Martin Gurfein
Na Fontaine Stravinsky, o célebre vilão Max, de Avenida Brasil, aprecia as obras articuladas de Niki de Saint Phalle. No destaque, em galeria de arte do Les Marais - Martin Gurfein

Uma das facetas de sucesso do ator Marcello Novaes (50) não é visível nas telinhas, mas muito evidente em sua vida. Seu lado familiar aflora mais em momentos como o atual, de pausa das novelas, especialmente após a retumbante repercussão do vilão Max, de Avenida Brasil. Com 25 anos de carreira desde sua primeira aparição, em Vale Tudo (1988), o êxito de seus personagens, todos galãs — do Raí, de Quatro por Quatro, de 1994, ao Timóteo, de Chocolate com Pimenta, de 2003 — o coloca no rol das grandes estrelas da TV Globo. Há pouco mais de dois anos, seus filhos Diogo (18), da relação com Sheyla Beta (42), e Pedro (16), com a atriz Letícia Spiller (40), passaram a morar com ele. Com os jovens, Marcello exerce seu papel de pai, em múltiplas atividades. Em Paris, onde curtiu dias de descanso a convite de CARAS, ele, que está solteiro, conta como é sua vida fora do âmbito profissional.

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– Como é seu relacionamento com os dois filhos?

– É sensacional, de liberdade e diálogo. Somos amigos, antes de tudo. Estimulo que eles me contem erros e acertos para que possamos corrigir e comemorar juntos. Eles têm duas mães maravilhosas. É amor incondicional, que todos temos, e respeito, que há entre nós pelo bem-estar das crianças. Tivemos muita maturidade, tanto da Letícia quanto da Sheyla, para manter uma relação equilibrada e saudável. A paixão pode ter terminado, mas existe um amor muito mais forte que une a todos.

– Qual sua rotina fora da TV?

– Gosto de trabalhar com restauração, carpintaria, mecânica, marcenaria... Gosto muito de artes manuais, faço velas, pintura, construo casas... Sou arquiteto e engenheiro. (risos) Tenho duas casas construídas, três reformas... É uma paixão muito grande por decoração. Minha casa é toda decorada por mim, coloco a mão na massa e também coordeno... Sou um cara de muitas atividades como hobby. Logicamente, minha prioridade maior, com toda seriedade, é atuar. Tudo o que eu tenho na minha vida devo à Rede Globo. Temos a música também em nossa vida, além do esporte. Meus filhos estão virando músicos. Gostam de rock. Tenho estúdio e instrumentos. Gosto de tocar violão, bateria, gaita e me divertir na percussão.

– Os 50 anos incomodam?

– Para mim, nunca pesou. Sempre que falamos em idade, pensamos no que não conseguimos mais fazer pelo lado físico. Claro que o Marcello de hoje não é o mesmo de 20 anos atrás. Mas ainda corro 30 minutos na areia fofa e treino jiu-jítsu. Cabelo e barba estão brancos, algumas rugas, marcas e cicatrizes da vida chegaram, mas ainda me sinto bem fisicamente. Adquiri sabedoria, que me ajuda no pessoal e no profissional.

– Está solteiro ainda?

– Sempre namorei a vida inteira. Atrelava a felicidade a ter emprego, casa, família e estar com uma mulher. Quando não tinha ninguém, achava que a vida estava incompleta. Mas hoje vejo que é possível ser feliz sem ter uma namorada ou uma mulher. Claro que, nesses seis anos, conheci mulheres interessantíssimas com quem me relacionei e com quem aprendi muito. Mas, por algum motivo, as relações não continuaram.

– O que Avenida Brasil representa em sua história?

– Foi uma repercussão gigantesca. É um divisor de águas não só na minha carreira, mas para a história das telenovelas e para a Rede Globo. Faço parte disso. Fui a Portugal recentemente e o sucesso lá também é muito grande. Foi meu primeiro vilão de grande reconhecimento. Antes, já havia feito um em Chiquinha Gonzaga, mas ele fez menos barulho. Em minha carreira, vi os personagens crescerem junto comigo, com o tempo, aprendendo a cada trabalho. Tenho um compromisso com a emissora, de muita responsabilidade e credibilidade, e isso é reconhecido lá dentro.

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– Qual o próximo trabalho?

– Quando faço novela, me dedico somente a isso. Me deram um ano de descanso de imagem por tudo o que realizei. Era importante parar agora para que a minha imagem descansasse, depois de muitos anos sem ter esse distanciamento. Assim, quando eu voltar, as pessoas não estarão mais com o Max na cabeça, já que ele foi muito marcante. Ano que vem, devo estar escalado para algo. Foram dez meses intensos e extremamente desgastantes. Fiquei ausente da família porque precisava estudar e gravar. Mas eles me entendem.

– Do que você não abre mão?

– Da minha praia, de dar meu mergulho, de tomar meu chopinho, de ficar com meus filhos e com minha família.

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