Ex-Record desabafa sobre assédio na emissora e dá novos detalhes: "O diretor é casado"

Rhiza Castro, ex-apresentadora da Record News, tem dado o que falar com suas declarações a respeito da época em que trabalhou na emissora do Bispo Edir Macedo. Em entrevista à Contigo!, a jornalista revelou novos detalhes sobre o suposto assédio e confessou que ainda lida com os reflexos do caso.

"Entre o início do assédio e a retaliação foi quase um ano. A gente pode falar uns dez meses, talvez, na verdade, praticamente um ano", contou a comunicadora, que revelou que sofreu uma série de boicotes do diretor.

"Foram muitas retaliações, no final acabou me tirando de todos os jornais que eu fazia ao vivo. Tiveram épocas em que eu entrava ao vivo 13h e ia sair 19h, às vezes ainda fazia o jornal das 22h e tudo ao vivo. Então foram muitas horas e de repente ele me tirou de tudo", disse a moça, que atuou em programas como Esporte Record News, News das 10 e Hora News.

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A jornalista completou dizendo que depois de passar por momentos traumáticos durante o período em que esteve na Record, resolveu ir ao RH, para dar um basta nos assédios. "Eles me pediram que eu enviasse algumas provas, eu já tinha falado que tinha muitas provas, porque a grande parte das investidas eram por WhatsApp", relembra. 

No entanto, a situação se voltou contra ela e até mesmo a esposa do homem, que era uma colega de trabalho, passou a tratá-la mal. "Sim, o diretor é casado e tem esposa! Em todo momento eu queria falar com ela, obviamente, mas ela trabalha na mesma empresa", disse ela à publicação.

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"Eu nunca cedi, nunca respondia positivamente a ele. Enfim, apresentei provas e a resposta que eu tive foi o que eu falei no vídeo, foi a demissão. Depois que eu mostrei as provas eles me demitiram, dois dias depois", completou. 

Em meio a repercussão do caso nas redes sociais, Rhiza Castro disse que não vai desistir de seus direitos e já acionou a Justiça para obter respostas. "Tenho dois processos: criminal e trabalhista. O criminal existe uma transação penal, que foi o que aconteceu, o acusado (diretor) pagou. Existe uma questão na Justiça criminal que aceita isso, a pessoa paga para poder não ser processada", finalizou.