Apoiador de Bolsonaro, cantor Fagner revela estar frustrado com governo
CARAS Digital Publicado em 08/06/2019, às 10h25 - Atualizado às 10h43
Convidado por Pedro Bial, o cantor Fagner soltou o verbo sobre política na última edição do programa "Conversa com Bial", exibida na noite de sexta-feira, 7.
Aos 69 anos de idade, o artista conhecido pela canção "Borbulhas de Amor" e outros clássicos da MPB, foi questionado pelo apresentador sobre o governo do atual presidente Jair Bolsonaro, o qual ele apoiou nas eleições do ano passado. Sem dar muitas voltas, o músico foi direto e claro ao dizer que não está 100% feliz com a gestão, e que também segue apreensivo com a campanha do "Ele Não", contra o presidente.
"Ele [Bolsonaro] não disse que é presidente de todos os brasileiros? Então não é o momento de ficar provocando, ele já fez isso na campanha", criticou. "Tem horas que parece que ele continua na campanha, que ele não combina com a turma dele. Está sempre tendo um disse-me-disse. Frustra um pouco. Passa uma impressão de amadorismo", desabafou Fagner.
Apesar de ser envolvido no mundo artístico, o famoso é crítico ferrenho a Lei Rouanet e não nega que sua biografia recém-lançada "Fagner: Quem Me Levará Sou Eu", de Regina Echeverria, foi financiada pelo benefício fiscal. "Quando eu critiquei, acho que foi por causa dos valores altos. Esse livro eu também não sabia. Quando soube já tinham pedido", esclareceu o cantor.
Em outras ocasiões, Fagner também deixou clara a sua opinião sobre o presidenteBolsonaro e sobre o governo anterior do PT e suas políticas."Entusiastas, todos nós éramos para que surgisse algo que estancasse um pouco essa sangria vermelha. Eu acho que ele está indo bem. Essas histórias paralelas, de filho, isso não depende dele", argumentou à revista Fórum.
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