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Marieta Severo e Renata Sorrah relembram tempos áureos de teatro no Rio de Janeiro

Redação Publicado em 26/06/2012, às 01h19 - Atualizado às 05h02

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Renata Sorrah e Marieta Severo na reabertura do Teatro Ipanema, no Rio de Janeiro - Roberto Filho/AgNews
Renata Sorrah e Marieta Severo na reabertura do Teatro Ipanema, no Rio de Janeiro - Roberto Filho/AgNews

Um time de famosos se revezou no palco na reabertura do Teatro Ipanema nesta segunda-feira, 25, no Rio de Janeiro, para homenagem aos fundadores do teatro - Rubens Correa, Ivan de Albuquerque e Leila Ribeiro - os quais inauguraram o espaço em 1969.

Luiz Fernando Guimarães (62) surpreendeu ao surgir da porta da sala do teatro cantando A Voz do Morro. Em seguida, seguiu em direção ao palco - onde foi acompanhado por uma banda. Já Aderbal Freire Filho e Matheus Nachtergaele (43) fizeram a leitura de um trecho de O Assalto. A peça fez grande sucesso ao ser encenada no teatro. 

"Pisei aqui pela primeira vez em 1972, em uma peça chamada Apareceu a Margarida, que tinha a Marília Pêra no elenco. Quando fizemos o ensaio fechado para a censura, que era antes do ensaio geral, chamamos uns caras da Academia Brasileira de Letras para intimidar os censores. A gente ganhou da censura com a ABL (risos)", relembrou Aderbal.

Fernanda Montenegro (82), que não pôde participar do tributo por conta de um imprevisto em São Paulo, foi substituída por Marieta Severo(65). "Tenho uma coisa engraçada pra contar que vivi aqui. Fiz uma peça grávida da Luiza, minha caçula que já está com 36 anos. Enjoava muito, então passei muito mal nesses camarins", disse Marieta, ao relembrar da montagem Titus Andronicus, de Shakespeare.

Maitê Proença (54) e Lúcia Veríssimo (53) sentaram uma ao lado da outra na plateia e ficaram relembrando os tempos áureos do teatro. "Lembro de acabar de aplaudir o pôr do sol na praia, sacudir a areia com a mão e vir direto pra cá. Naquela época não existia celular e a gente não parava em casa, então nosso ponto de encontro era aqui no Teatro Ipanema", disse Veríssimo.

Renata Sorrah (65) ficou contente com a reinauguração. "Era um teatro efervescente, vivo. Não da pra reviver essa época, mas é maravilhoso que a prefeitura tenha comprado esse espaço tão importante para a cultura do Rio de Janeiro", destacou.