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Cris Vianna com pés no chão

A musa de Salve Jorge concilia praticidade com romantismo

Redação Publicado em 04/01/2013, às 15h08 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Na sacada, com a vista da praia da Barra da Tijuca, Rio, a atriz festeja o êxito da carreira de oito anos - Vinícius Ziehe
Na sacada, com a vista da praia da Barra da Tijuca, Rio, a atriz festeja o êxito da carreira de oito anos - Vinícius Ziehe

Àprimeira vista, Cris Vianna (35), a Julinha de Salve Jorge, é uma mulher deslumbrante. Mas, ao falar sobre sua trajetória e expor convicções, a atriz reflete exatamente a simplicidade de quem precisou batalhar pelos sonhos sem nunca tirar os pés do chão. “Quando  era modelo, saía da sessão de fotos oudo desfile e ia direto para o curso de teatro. Chegava toda montada no salto, com cílios postiços, e estudava até tarde da noite. Era exaustivo, porém, hoje, agradeço a Deus por ver minha carreira acontecer da maneira que desejei, sem nunca esquecer quem sou. Esta é uma profissão de sonhos e encantamento. Nunca pedi um jatinho. Um barquinho para ir devagar e sempre está ótimo”, afirmou, na sacada do Hotel Windsor, no Rio. Em seu quarto trabalho no horário nobre, atuou em América, Duas Caras e Fina Estampa, Cris explica que a profissão também ajuda a vencer a timidez. “Sou na minha. Fico mais expansiva em ambientes familiares. Quando observava meus amigos superextrovertidos, que logo se ambientavam nos lugares, ficava apaixonada pelo comportamento. Minha timidez agora está mais diluída”, ressaltou.

– Como aconteceu o convite para interpretar a Julinha?

– Tinha acabado de gravar Fina Estampa e estava de malas prontas para férias na Europa, quando Marcos Schechtman, diretor de Salve Jorge, me telefonou. Disse que ele e Glória Perez me queriam no elenco. Comecei a chorar e falei: trabalhei com você em América e eu era ruim de doer! (risos)

– Como encara sua evolução?

– Ainda não sou 50% da profissional que desejo ser. Existem muitos atores jovens bons no mercado e me considero abençoada por ter praticamente emendado um personagem no outro. Eu quero é trabalhar. No estúdio, no palco ou atuando no meio na rua.

– Costuma fazer autocrítica?

– Bastante. Mas tenho praticado o exercício de ser mais generosa comigo mesma.

– De que maneira?

– Faço terapia há mais ou menos dois anos e tem ajudado muito.

– Já sofreu preconceito?

– Não, e acho que quanto mais se fala nisso, maior o assunto fica. Se fosse loira, essa abordagem com certeza não existiria. Negros, brancos e pardos circulam em todos os lugares e figuram em todas classes sociais. Espero que um dia meus filhos não precisem abordar essa discussão.

– Você parece bem prática...

– Quando é preciso batalhar para se manter, as pessoas se tornam mais objetivas e acabam perdendo um pouco aquela coisa ‘cor de rosa’. No entanto, é importante pincelar a nuance de vez em quando. Sou sonhadora e romântica.

– Deseja casar e ter filhos?

– Se um dia chegar ao altar, lindo! Mas se não, e tiver uma pessoa bacana ao meu lado, lindo também! Importante é ter alguém por inteiro. Sinto uma vontade muito grande de adotar uma criança. Ser mãe é sagrado.

– É o tipo que adora compras?

– Muito. Shopping é maravilhoso. Se puder sair cheia de sacolas, melhor ainda. Dizem que é cafona, mas adoro. (risos) Porém, tomo cuidado para não extrapolar.

– O que desejou para 2013?

– Pedi a Deus que a carreira continuasse próspera e a família, com saúde. Não fiz muitos pedidos. Vai que todos acontecem e eu não dou conta. (risos)