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Com o coração tranquilo, Isis Valverde declara que sabe viver bem sozinha

Ísis Valverde estreia série Amores Roubados e diz: jamais mudará a essência

CARAS Publicado em 02/01/2014, às 16h41 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Isis Valverde diz que jamais mudará sua essência - TV Globo/Estevam Avellar
Isis Valverde diz que jamais mudará sua essência - TV Globo/Estevam Avellar

Nascida e criada em Aiuruoca, no interior de Minas Gerais, Isis Valverde (26) ultrapassou em muito as fronteiras de sua cidade natal, com menos de 7000 habitantes, para ser conhecida em todo o País. A atriz garante, porém, não ter perdido a essência. E diz isso com a fala agitada, mas preservando o jeito tímido e ao mesmo tempo de moleca. “Eu continuo com a minha integridade ética inabalável. Se mudar, vou destruir muita coisa, vou me perder”, enfatiza. Há cerca de oito anos vivendo no Rio, a atriz já povoou o imaginário masculino com personagens marcantes, como a periguete Suellen de Avenida Brasil e a sensual Sereia da minissérie O Canto da Sereia, trabalhos que renderam críticas elogiosas. No fim do ano passado, ela também vibrou com sua estreia no cinema, em Faroeste Caboclo. Mas é a partir  da próxima segunda, 6, que encara o desafio de dar vida a Antônia Favais, jovem fotógrafa destemida e de espírito livre na minissérie global Amores Roubados. “Sou bem assim, como ela. E nos parecemos também na espontaneidade. Mas procuro deixar o personagem em uma caixinha e a Isis em outra”, estabelece.

Na história de George Moura sobre o poder avassalador da paixão, envolvendo sentimentos como amor, ciúmes e vingança, a personagem fisga o coração do sommelier Leandro, papel de Cauã Reymond (33), espécie de Don Juan do sertão. “Antônia me mostrou ter força em momentos que ninguém teria. Vale a pena ver a minissérie, é totalmente diferente, cinematográfica e tem uma história linda”, avalia ela, na desativada Usina de Angiquinho, em Paulo Afonso, entre BA e AL, um dos cenários das gravações que duraram três meses. O outro foi Petrolina, PE. Na entrevista, a atriz falou ainda sobre o ônus da fama e a nova forma: 50kg em 1,63m. Ela perdeu quase quatro quilos para o papel, com exercícios funcionais e pilates. Já sobre a vida afetiva, garante estar com o coração tranquilo desde o fim do namoro com o produtor Tom Rezende (25), em outubro.

– Há pessoas que terminam uma relação é já engatam outra. E você, sabe viver bem sozinha?
– Sei. Acho que puxei isso muito do meu pai, Rubens Valverde, sou bem tranquila.

– Já teve um “amor roubado”?
– Nunca vivenciei isso.

– É fácil de ser conquistada?
– Sou uma mala! (risos) Difícil, chata, tem de revirar o mundo, aí me apaixono. Mas se a pessoa não coloca energia ali, fica difícil.

– Você é apontada como símbolo sexual. Vê-se assim?
– Não. Me sinto feliz comigo mesma, de bem com meu corpo. Mas nunca me coloquei nesse lugar. Você é o que faz de você... Penso assim e cito Nietzsche: ‘Como torna-se o que se é’.

– O que mudou na Isis que deixou Minas com 18 anos?
– Continuo com a mesma cabeça, mas a gente vai ficando mais velha, experiente. Amadureci em termos gerais, mas minha essência continua a mesma e pretendo mantê-la pelo resto da vida.

– Com o sucesso você vira foco das atenções. Isso incomoda?
– Às vezes, porque quanto mais olhares dirigidos para você, mais julgada termina sendo. Ter seu nome sempre sendo falado tem os prós e os contras: é ótimo na minha profissão, mas para minha vida pessoal, não é tão legal assim.

– Emagreceu para o papel ou por causa da doença celíaca, a intolerância ao glúten?
– Tenho essa alergia desde os 19 anos. Mas perdi peso recentemente por conta das viagens, era difícil para mim comer lá. Até levei umas coisas, mas não a geladeira inteira! Também me inspirei para o papel nas atrizes europeias, mais magras, retilíneas. Antônia gosta de esportes radicais, precisa desta leveza.

– O que levará da personagem?
– Essa força de enfrentar os percalços, ela lida muito bem com as surpresas que a vida guarda em caixas mirabolantes. Acho que a gente está aqui para viver, não para esconder. Ela me trouxe também a fotografia, que sempre gostei, mas nunca tive tempo de aprender. E foi um ganho profissional maravilhoso como atriz, porque o personagem tinha muitos desafios e consegui ultrapassá-los. Pelo menos, tentei, arduamente! Espero que agrade. Não a todos, porque nem Deus conseguiu isso, mas pelo menos a uma parcela do público.