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Alerta! Os perigos dos anabolizantes sem acompanhamento médico

Em entrevista à CARAS Brasil, nutrólogo alerta sobre os perigos dos esteroides anabolizantes

Imagem ilustrativa - Anabolizantes são injetáveis ou administrados via oral - Foto: Freepik
Imagem ilustrativa - Anabolizantes são injetáveis ou administrados via oral - Foto: Freepik

Os esteroides anabolizantes, famosas drogas que são ser administradas por via oral ou injetável, costumam ser prescritos de forma legal por diferentes especialistas da área da saúde a pacientes com alguns tipos de câncer de mama ou hipogonadismo masculino, doença que dificulta a produção natural da testosterona. No entanto, esses medicamentos são procurados e administrados de forma indevida, principalmente quando a única finalidade é estética. 

A CARAS Brasil conversa com o médico nutrólogo Gustavo Sá, que explica os perigos de tomar ou injetar anabolizantes sem acompanhamento de um especialista. De acordo com ele, ignorar a importância de procurar o auxílio de um profissional, é colocar a saúde em risco. 

"Várias [consequências]. Pode ter tanto agudas quanto crônicas. Como assim, Gustavo? A pessoa pode ter problemas no colesterol, problemas cardíacos... O coração pode sofrer uma hipertrofia que não era para ele sofrer. A gente pode ter diversas consequências para rim e fígado", alerta.

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O médico também ressalta que o uso irregular do anabolizante pode acarretar em mudanças emocionais. "Comportamento, agressividade, dependendo do que essa pessoa usou. Porque tem pessoas que utilizam medicações para cavalo. Por isso, a necessidade de um médico", explica. 

Por que os anabolizantes são usados de forma indevida?

Em abril de 2023, o Conselho Federal de Medicina (CFM), após a divulgação de carta conjunta de pelo menos seis sociedades médicas, proibiu a prescrição de anabolizantes e esteroides androgênicos para pacientes que buscam único resultado estético. 

Na época, a decisão foi criticada por famosos que fazem uso da droga para fins de performance e estética. O documento que resultou na decisão do CFM diz muito sobre os perigos do medicamento listados por Sá nesta entrevista. 

"Tem [efeitos colaterais], agora depende muito da dose, porque veneno e remédio, a única coisa que difere é a dose, por isso a necessidade de um especialista para reduzir e controlar esses efeitos colaterais, na verdade para minimizá-los e não ter nenhuma surpresa lá na frente", conclui o Gustavo, que reforça a importância de procurar um especialista e descartar a automedicação.