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Virada: Paulinho da Viola com orquestra

O cantor e compositor Paulinho da Viola cantou na Virada Cultural acompanhado da Orquestra de Cordas de Curitiba e desfilou seus maiores sucessos

Redação Publicado em 17/04/2011, às 19h49 - Atualizado em 18/04/2011, às 05h16

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Paulinho da Viola - TV Globo/Divulgação
Paulinho da Viola - TV Globo/Divulgação
O cantor e compositor carioca Paulinho da Viola, uma das últimas atrações da Virada Cultural de 2011, em São Paulo, subiu ao palco República com meia hora de atraso devido a problemas técnicos. A apresentação começou às 18h30 com a Orquestra de Cordas de Curitiba, que participou de todo o show, tocando a instrumental Sarau pra Radamés. Logo em seguida, o diretor da orquestra, o violonista João Egashira, anunciou a entrada de Paulinho como "um cantor e compositor que todo brasileiro tem a obrigação moral de conhecer". "É um prazer estar aqui com ele, rever essa figura ímpar da MPB", disse João. Ao entrar no palco, vestindo calça preta e camisa branca, Paulinho foi ovacionado. "É um prazer muito grande poder participar desta festa, com um público tão caloroso e tocar novamente com essa orquestra, com a qual toquei no ano passado", disse. João aproveitou também para chamar o pandeirista Celsinho Silva, "para abrilhantar ainda mais a festa". Paulinho, sentado com um cavaquinho, iniciou o show com Coração Leviano. Depois, cantou o samba Sei Lá Mangueira. A participação da Orquestra de Cordas de Curitiba, formada por cavaquinho, viola, violão de seis cordas, contrabaixo, bandolim, violino e violão, deu nova roupagem aos clássicos do sambista. Ainda havia uma bateria e um piano. Com introdução pianística, Paulinho entoou em seguida Tudo se Transformou. Depois disso, o cantor convidou o maestro e pianista Cristóvão Bastos, que substituiu Fábio Cardoso no instrumento. A canção seguinte foi Um Choro pro Valdir, uma parceria entre Paulinho e Cristóvão. "Esse choro remete ao Valdir Azevedo, que foi talvez o maior cavaquinhista brasileiro de todos os tempos", explicou Paulinho. Ao som da música, instrumental, casais dançavam abraçadinhos na plateia. Depois do clima romântico, Paulinho disparou a dramática Nervos de Aço, de Lupicínio Rodrigues, e a triste Dança da Solidão, cujo refrão foi cantado em coro pelo público. Então foi a vez de a orquestra deixar o palco e de Paulinho pegar o violão e cantar Sinal Fechado, com muitos aplausos no meio da canção. Pecado Capital e Timoneiro foram as seguintes. Os músicos foram apresentados, e todos deixaram o palco. No bis, Paulinho, que é portelense, cantou Portela Feliz e Foi um Rio Que Passou em Minha Vida. Ele terminou o show agradecendo e gritando "Viva São Paulo!".