Ronny Kriwat faz sucesso em 'Avenida Brasil' e sonha ser dono de restaurante

Ronny Kriwat (25)  tem todos os atributos para ser um galã: é bonito, talentoso, tem um belo par de olhos azuis e um carisma inegável. Mas o inquieto Tomás de “Avenida Brasil” quer muito mais. Além de ter seu trabalho como ator reconhecido, o moço quer virar dono de restaurante. “Acho que daqui a três anos consigo ter meu próprio negócio”, projeta. O sonho não surgiu de repente. “Fazia faculdade de administração em São Paulo e todas as férias eu ia ajudar nos restaurantes dos meus primos”, recorda ele, que estreou na tevê em 2009, em Cama de Gato, e ganhou fama um ano depois, em Malhação. Solteiro, ele vê na ex-namorada, a atriz Bia Arantes (19), um exemplo de mulher e de beleza. “Pra mim, em matéria de beleza, ela não perde pra ninguém na Globo. Ela não é só linda e simpática, como aparenta. Ela é muito mais que isso”, diz, deixando escapar que a chance de os dois reatarem não está totalmente descartada para ele. Em entrevista à Caras Online, no restaurante Giuseppe Grill, no Leblon, no Rio, ele conta um pouco de sua vida e de sua carreira.

- Essa é sua primeira novela no horário nobre. Tem sido muito assediado?

- Agora que caiu a ficha. É que em Cama de Gato era um público, em Malhação outro, mas na novela das oito são todos os públicos, por isso o assédio é muito maior. E ser filho do Cadinho (Alexandre Borges) também contribui muito pra isso. O Tomás é descolado, mas tinha um lado meio crianção. Depois que ele quase ficou com a irmã sem saber que os dois tinham o mesmo pai, amadureceu.

- E você é tipo Cadinho na vida real?

UAU!

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Respondeu!

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- Não, sou bem tranquilo. Só tive uma namorada na vida, a Bia Arantes, que durou 2 anos. Saio bastante, mas não vou para a badala com o intuito de pegação.

- Como é a sua relação com o Alexandre Borges e a Camila Morgado nos bastidores?

- Nos bastidores, o Alexandre é muito engraçado, me dá toques. A Camila também é bem legal. É comédia, né? Então a gente ri muito quando passa o texto.

- Como era sua vida antes da fama?

- Fazia faculdade de administração em São Paulo e em todas as férias ia ajudar nos restaurantes dos meus primos, que ficam em Maresias e outras cidades do litoral paulista. Eu pedia pra trabalhar lá pra aprender. Meu sonho é ter um restaurante e já estou juntando dinheiro pra isso. Acho que daqui a 3 anos consigo inaugurar meu negócio. E eu também fazia teatro. Vim para o Rio para participar de Cama de Gato, aos 19 anos.

- Em São Paulo você mora com seus pais, mas no Rio você vive sozinho. Como tem sido a experiência de administrar uma casa e cuidar da sua alimentação?

- Não faço nem ovo frito. Minha mãe prepara comida congelada pra mim, e também adoro jantar fora. Queria aprender a cozinhar, mas não é por isso que sonho em abrir o restaurante. Gosto do movimento das pessoas, de vê-las comendo bem. Não sou muito organizado. O apartamento fica arrumado só por um ou dois dias depois da faxina. Chego cansado em casa das gravações e me dá preguiça.

- É verdade que é tímido?

- Muito! Meus personagens são sempre descolados, mas eu não gosto de aparecer em público. Só na hora de atuar é que me solto. Na vida real tenho dificuldades, por exemplo, de abrir meu coração pra alguém. É bem difícil falar de mim mesmo...

- Você está solteiro. Como preenche seu tempo de folga no Rio?

- Vou ao cinema, mesmo que seja sozinho. E adoro jogar futebol. Em São Paulo, sou sócio da Hebraica e jogava lá. Era federado e participava de competições. Aqui eu jogo toda segunda-feira com o elenco e a equipe da novela em um campo perto do Projac. O Thiago Martins e o Bruno Gissoni já jogaram profissionalmente e são os melhores do time. O Ailton Graça e o José Loreto também participam, mas o Daniel Rocha só tenta (risos).

- Tem algum projeto para depois da novela?

- Vou fazer com a Bia Arantes um filme em São Paulo, Baby Dragon, que é um drama, mas o projeto ainda não está fechado, então não sei muita coisa.

- Vocês já foram namorados. Como é a relação de vocês atualmente?

- Hoje somos só amigos. Durmo na casa dela e não tento nada, por respeito à família dela. Quando estava sem apartamento para morar, ela me hospedou numa boa. Mesmo assim, nunca ficamos depois que decidimos terminar. Acho que ficar por ficar pode estragar uma possível volta. Se beijar, é pra voltar.

- E por que não deu certo?

- Porque depois de Cama de Gato, novela que a gente fez junto, que a gente se conheceu, eu tive que voltar para São Paulo. Acho que não funciona namorar à distância, então decidimos dar esse tempo. Agora estamos os dois no Rio, mas é que eu toquei minha vida lá, e ela a dela aqui. É complicado. Mas nos reaproximamos agora.

- Há quanto tempo estão separados?

- Há um ano, mas quando me perguntam que mulher eu acho bonita, até hoje respondo que é a Bia. Pra mim, em matéria de beleza, ela não perde pra ninguém na Globo. Mas ela não é só linda e simpática, como aparenta. Ela é muito mais que isso. Não faço esses elogios por maldade. Sinto um pouquinho de ciúmes de vê-la com outra pessoa, mas é normal. Ela é uma mulher muito boa, difícil de encontrar por aí. Nosso namoro aconteceu por acaso e foi extremamente intenso. A Bia parece uma coisa, mas conhecendo bem você vê que é outra, completamente diferente. Viajei para a cidade dela em Minas, fui apresentado para toda a família. Ela é inteligente, tem personalidade forte, mas ao mesmo tempo é meiga e carinhosa.

-  Seu twitter hackeado. Como se sentiu?

- Acordei e não consegui entrar na minha conta. Depois vi que alguém estava respondendo as fãs no meu lugar. Mas ele não chegou a falar nada para denegrir. Mesmo assim, fui instruído a fazer um boletim de ocorrência, para não sobrar pra mim caso ele ofendesse alguém. Mas o hacker acabou devolvendo minha senha. Ele disse que não queria me fazer mal, e sim provar que a internet não é segura. Mas às minhas custas. E essa é a melhor ferramenta para falar com meus fãs. Eu respondo o que me perguntam lá, não escrevo muito sobre qualquer outra coisa. Nunca tinha passado por uma experiência ruim no Twitter. Até levaria numa boa se rolassem críticas negativas, que são importantes também, pra gente melhorar.