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RENATO ARAGÃO: A SENSIBILIDADE À FLOR DA PELE

TRIBUTO NA ABERTURA DO 36º FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO COMOVE COMEDIANTE E SUA FAMÍLIA

Redação Publicado em 13/08/2008, às 16h17

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Diante de sua imensa foto, Renato agradece ao carinho entre o prefeito, Bertolucci, Lívian e Lilian e Coletto, presidente do Festival. - Cleiby Trevisan e Liane Neves
Diante de sua imensa foto, Renato agradece ao carinho entre o prefeito, Bertolucci, Lívian e Lilian e Coletto, presidente do Festival. - Cleiby Trevisan e Liane Neves
por Carlos Lima Costa O ator, roteirista e produtor Renato Aragão (73) não escondeu sua emoção na noite de abertura da 36a edição do Festival de Cinema de Gramado. Homenageado do ano, com 47 filmes no currículo, ele recebeu o Kikito por sua contribuição ao cinema nacional no domingo, 10. E, ao dedicar o prêmio à mulher, Lilian (41), e à filha Lívian (9), o comediante chorou e levou as duas também às lágrimas diante das 1200 pessoas que lotavam o Cine Embaixador Palácio dos Festivais e o aplaudiam entusiasticamente. "Não tenho palavras, fica difícil fazer qualquer agradecimento por conta da grandeza desse festival. Veio no momento certo, em que precisava de mais estímulo para continuar na minha estrada. Ao longo dos anos, sofri duras críticas. Agora, sim, me sinto cineasta. Dedico este prêmio também a uma pessoa especial que me fez fazer cinema, meu ídolo Oscarito", disse Renato, citando um dos mais populares cômicos do país e um dos pioneiros da sétima arte brasileira, morto em 1970. Foi o segundo prêmio de Renato em 48 anos de carreira, ao longo da qual levou 130 milhões de pessoas aos cinemas. Antes, só havia sido laureado há quatro meses, no Grande Prêmio Vivo de Cinema, no Rio. "Uma coisa é a manifestação do povo. Outra é uma homenagem de pessoas que lidam com o cinema e que agora finalmente deram o braço a torcer sobre a qualidade da obra do meu marido", frisou Lilian. Antes da cerimônia, o tradicional evento foi aberto com apresentação da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, sob a regência de Carlos Prazeres (34). Com a família, o eterno trapalhão, líder do programa global A Turma do Didi, assistiu ao concerto ao lado de Pedro Bertolucci (62), prefeito de Gramado, com a mulher, Suzana (60), e do casal Andréia (25) e Alemir Coletto (53), presidente do Festival e secretário municipal de Turismo e Cultura da cidade localizada na serra gaúcha. A pequena Lívian era a mais esfuziante. Desde cedo, não parava de falar sobre o fato desta homenagem acontecer no Dia dos Pais. "Lilian e Lívian me acordaram e me surpreenderam com um poema lindo, escrito no espelho do banheiro. Meus outros quatro filhos me telefonaram e eu já os avisei para guardarem todo o potencial de carinho para o almoço do próximo domingo", contou Renato, que se hospedou no Kurotel - Centro de Longevidade e Spa. Na festa, antes de ganhar o troféu, Renato fez questão receber os cumprimentos dos fãs. "Isto é uma realização. Quando fui falar com o povão, meu coração acelerou. Não tem dinheiro que pague esse carinho. Só com muito trabalho e dedicação", assegurou ele, cujo mais recente longa, O Guerreiro Didi E A Ninja Lili, está em cartaz nos cinemas do país. Em seguida, no Palácio, entre Bertolucci, Coletto e Mônica Leal (52), secretária de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, que estava representando a governadora Yeda Crusius (64), Renato conferiu ainda a inauguração de uma placa em sua homenagem. O evento prossegue até sábado, 16, e nesta edição apresenta seis longas brasileiros em competição oficial: A Festa da Menina Morta, Juventude, Netto e o Domador de Cavalos, Nome Próprio, Pachamam e Vingança.