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O olhar da presidente Dilma Rousseff para a arte

A presidente Dilma Rousseff abre museu no Rio com João Roberto Marinho, Sérgio Cabral e Marta Suplicy

Redação Publicado em 05/03/2013, às 16h28 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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- - Paulo Mumia e Rogério Rezende
- - Paulo Mumia e Rogério Rezende

Admiradora das artes plásticas, a presidente Dilma Rousseff (65) participou da inauguração do Museu de Arte do Rio, MAR, na sexta-feira, 1o de março, dia em que a cidade completou 448 anos. O espaço, localizado na Praça Mauá, é um marco na revitalização da zona portuária carioca. Com o prefeito Eduardo Paes (43), Dilma, ainda usando sandália Crocs no pé direito, recuperando-se de fissura no dedão sofrida em fevereiro, circulou pelo amplo local, que ocupa dois prédios interligados. O mais antigo, tombado e de estilo eclético, abriga o pavilhão de exposições. O outro, de estilo modernista, vai sediar, a partir de abril, a Escola do Olhar. Entre as cerca de 900 obras expostas, chamou a atenção da presidente um dos estudos para a elaboração da cabeça do Cristo Redentor, feita em terracota e cimento pelo escultor francês Paul Landowski (1875-1961). Ela também ficou atenta à mostra O Colecionador, com obras pertencentes ao marchand romeno radicado no Brasil Jean Boghici (85). No ano passado, parte do acervo de Boghici foi destruído em incêndio no seu apartamento, em Copacabana. “Aqui tem um pedaço imenso da arte. Estamos nos transformando em um País de classe média que valoriza a superação da miséria, a ciência e a cultura”, afirmou Dilma, que puxou o Parabéns Pra Você para o Rio. Ela ganhou ainda o livro Rio de Imagens do prefeito e descerrou a placa inaugural do museu ao lado da ministra da Cultura, Marta Suplicy (67), do governador do Estado e do vice, Sérgio Cabral (50) e Luiz Fernando Pezão (57), respectivamente, e dos empresários Murilo Ferreira, presidente da Vale, e João Roberto Marinho (59), vice-presidente das Organizações Globo, representando a Fundação Roberto Marinho, parceira do projeto. “Fazer parte de um museu que é escola ou de uma escola que tem um museu ao lado é ser coerente com nossa filosofia. É uma alegria participar da revitalização da zona portuária, que ainda vai ter o Museu do Amanhã. Aqui é um local de brincadeira, de desenvolvimento cognitivo”, afirmou João Roberto Marinho.

Entre os convidados vips para a abertura do Mar estavam a jornalista do Globo Repórter Glória Maria, a apresentadora Regina Casé (59) com o marido, Estevão Ciavatta (44), e o casal Fernanda Torres (47) e Andrucha Waddington (42). “Estou impactada. O museu é a alma do Rio, descontraído, não tem pretensão. A imagem que vem na minha cabeça é a de que é um museu de bermuda e sandália de dedo. Vou trazer as minhas filhas aqui”, disse Glória, referindo-se a Maria (5) e Laura (4), com quem pretende viajar na Semana Santa. “Fui recentemente a trabalho ao Vietnã, Laos e Camboja, estou exausta, mas acho que vamos para a Bahia. As meninas adoram. Pensamos em passar uma semaninha lá”, revelou Glória.

Os colegas de elenco da novela das 9, Salve Jorge, Betty Goffman (47), Cissa Guimarães (55) e Paula Pereira (44), com o marido, o diretor Marcos Schechtman (50), e o ator Paulo Betti (60), de Lado a Lado, também percorreram os seis andares do novo museu carioca para conhecer o acervo, que tem trabalhos de Aleijadinho, morto em 1814, a Tarsila do Amaral (1886-1973). “O local é lindo e a concepção, bastante interessante. Gosto dessa ideia de que são dois prédios que se comunicam e têm uma história de educação em comum”, afirmou Betty. “O carioca merece cada vez mais esse olhar, esse carinho pela nossa cidade e pela população. Concordo com o que a presidente Dilma Rousseff disse. A gente não pode subestimar o povo, ele gosta, precisa e curte arte de qualidade o tempo todo”, emendou Cissa, afirmando ser uma apreciadora das artes plásticas. “Como necessito ir à praia, ver as montanhas, assim também preciso ir a museus. Não sou muito colecionadora, porque não tenho esse dinheiro todo para investir, mas possuo algumas obras bem bacanas: Antonio Dias, Tunga, uma singela gravura do Di Cavalcanti... E também tenho quadros do meu filho Thomaz Velho, que é artista plástico e um dia estará aqui, com certeza”, disse.