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O BEM VIVER SEGUNDO ZEZÉ POLESSA

Atriz repõe energias no kurotel antes de retomar temporada no teatro

Redação Publicado em 28/04/2009, às 14h17 - Atualizado em 30/04/2009, às 22h04

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Na Estação das Águas do Kurotel, a atriz curte a piscina multifunções, tratada com ozônio. - LIANE NEVES/LIANE NEVES FOTOGRAFIAS
Na Estação das Águas do Kurotel, a atriz curte a piscina multifunções, tratada com ozônio. - LIANE NEVES/LIANE NEVES FOTOGRAFIAS
Esbanjando alto astral, a atriz Zezé Polessa (55) curtiu dias de relax no Kurotel - Centro de Longevidade e Spa, em Gramado, na Serra Gaúcha, antes de retornar para a temporada da peça Não sou Feliz, Mas Tenho Marido, em cartaz no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo. "É minha primeira vez em um spa. Aqui tudo ocorre de uma maneira muito tranqüila e prazerosa. Me divirto e desfruto das terapias na água, nos exercícios e outras atividades. Vim para cá para dar uma reciclada", declara Zezé. Incansável, a atriz havia dado um tempo no teatro para trabalhar no filme O Bem Amado, dirigido por Guel Arraes (55). Na versão para a tela grande da obra de Dias Gomes (1922-1999), ela é Dorotéia, uma das irmãs Cajazeiras, trio completado por Andréa Beltrão (44) e Drica Moraes (39). Mãe do roteirista João Dantas (27), filho do seu casamento com o ator Daniel Dantas (54), Zezé, que também teve uma união com o ator Paulo José (72), namora há dois anos e meio o músico Ricardo Nunes (33). "O namoro está muito bom. Sabemos respeitar nossas individualidades", garante ela. - É a primeira vez que você vem para um spa... - Para ficar um tempo, sim. Vim para descansar e emagrecer uns quilinhos adquiridos na filmagem de O Bem Amado. Em Alagoas, uma das locações, tínhamos delícias como tapioca, bolinhos, brigadeiro... Mas o importante é estar bem para dar prosseguimento à sua vida, ao seu trabalho. Cuido muito do meu corpo. Sou vegetariana há cinco anos, pratico yoga, adorei fazer isso aqui nessa semana, e corro, o que é legal para me manter magra. Aqui, no Kur, além de toda a reeducação alimentar e diversas técnicas, gostei muito de fazer Pilates e todas essas terapias com água, que são demais, no espaço Estação das Águas. É isso. Não me incomoda uma ruga, não sou adepta de cirurgias plásticas ou outros procedimentos estéticos. Quanto mais rugas tenho, menos me importo com elas. - São três anos com a peça Não Sou Feliz, Mas Tenho Marido. Como é estar há tanto tempo fazendo um monólogo? - É o espetáculo no qual fiquei mais tempo. O monólogo te exige uma rotina severa, você fica uma hora e meia sozinha em cena. Mas a agilidade que eu tenho com ele não me cansa. Também tenho uma relação muito bacana com minha equipe. Agora, por exemplo, está sendo uma delícia voltar a trabalhar com o pessoal da técnica que esteve na montagem há três anos em São Paulo. E tem o texto, é claro. Eu gosto muito dessa mulher, a Viviana. É a história da autora argentina Viviana Gómez Thorpe, da minha geração. Foi criada para ser independente, engravida, casa e tem dois filhos. Tem um casamento de 27 anos e através dessa história realiza o seu sonho de ser escritora... Ela tem pouco a ver comigo, mas quis muito falar dela. Nunca vivi tanto tempo numa relação que fizesse com que eu abrisse mão dos meus sonhos. - Em O Bem Amado você interpreta o personagem que na tevê foi vivido por Ida Gomes. Como foi fazer a Dorotéia? - Foi uma emoção e uma responsabilidade enormes fazer o papel que na novela foi da Ida. E ela morreu em fevereiro, na época em que estávamos filmando. É um personagem forte, e foi um grande momento em sua magnífica carreira. A Dorotéia é a mais rígida e a mais cívica das irmãs Cajazeiras. O Guel é muito competente e posso dizer que nunca havia feito um filme como esse, com uma preparação muito bem feita para cada dia de trabalho. É uma comédia crítica, ácida, que traz as referências da obra escrita pelo Dias em 1962, mas que está de acordo com a política de hoje, a ânsia das elites pelo poder. As Cajazeiras agora são umas peruas socialites... - Nesse seu bem viver atual, qual a importância do amor? Você pensa em casar novamente? - O amor é muito importante, mas o fundamental é você cuidar de sua vida e esse amor vir junto. Fui casada durante sete anos com o Daniel e outros sete anos com o Paulo, e fui feliz no tempo em que estive com eles. Nunca sonhei com um casamento para toda a vida. Sempre fui muito independente. Com o Daniel tive o João, que foi e é algo maravilhoso na minha vida. É um filho que adoro, e hoje posso acompanhar sua carreira como escritor e roteirista. Sou muito feliz por isso, assim como pela carreira e pelo meu namoro atual. Quando a gente ama, deve respeitar os movimentos do outro. Eu e Ricardo entendemos muito bem isso. Estamos juntos há dois anos e meio e ele está morando em Campinas, no interior de SP, devido ao trabalho com a música, e eu no Rio de Janeiro. Um dia estamos separados, e logo estamos juntos. E quando estamos juntos é intenso. O namoro é muito bom e pensamos em morar juntos no futuro.