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O AMOR E A ARTE DE JONAS E SYLVIA

Eles brindam à paixão em tarde à francesa no coração de São Paulo

Redação Publicado em 08/06/2009, às 08h00 - Atualizado em 12/06/2009, às 19h48

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Jonas, que pinta, esculpe e vende as obras em sua pousada, posa ao lado de Depois do Banho, de Victor Brecheret - MARCO PINTO/SAVONA
Jonas, que pinta, esculpe e vende as obras em sua pousada, posa ao lado de Depois do Banho, de Victor Brecheret - MARCO PINTO/SAVONA
Companheiros na vida e na arte, Jonas Bloch (70) e Sylvia Vianna (44) se conheceram graças ao amor por uma terceira "pessoa": o teatro. O primeiro encontro foi em um curso de interpretação; ele como professor, ela como aluna. Os dois ficaram amigos e, quando ela se divorciou, chorou no ombro dele e assim teve início a união de 15 anos. "Jonas é jovem na aparência e na cabeça, a paixão pelo teatro o mantém assim. É um vício maravilhoso", diz Sylvia, que realizou com o amado o sonho de construir a pousada Menestrel, em Lavras Novas, Minas. Em julho, ela abre na cidade o café Mariazica. "Ela é multimídia: cursou jornalismo, fez inúmeros cursos de teatro, é doceira e 'toca' a pousada", diz o carioca, pai da RP Deni Bloch (41) e da atriz Debora Bloch (45) e autor da autobiografia Jonas Bloch - Ofício de uma Paixão. Em passeio pelo Largo do Arouche, em SP, após almoçar no La Casserole, o casal falou da sua invejável paixão. - Você morou muitos anos em SP. Guarda boas lembranças?Jonas - Vivi com minhas filhas em uma vila no Bexiga, aqui perto, tenho boas recordações, pois vivemos ótimos momentos. Quando venho à cidade, se posso, provo as iguarias do La Casserole, um dos meus restaurantes favoritos, e vou ao mercado de flores com Sylvia, um passeio romântico. O Arouche é um ícone glamouroso do centro de SP. - Como vocês mantêm o clima de romance após 15 anos?Jonas - Como Sylvia mora em Lavras Novas, Minas, e eu fico no Rio gravando Bela, a Feia, novela da Record, cada encontro é cheio de saudade e alegria. Não há rotina, uma vantagem sobre outros casamentos. Às vezes marcamos no meio do caminho, em Minas. Pego um voo até São João Del Rei, ela vai para lá e passamos o fim de semana em Tiradentes. Sylvia - Nossa vida a dois é incomum por conta da distância. Não chamo de casamento, mas 'enamoramento'. Conquistamos cumplicidade e confiança. - Qual é a maior vantagem que veem na vida a dois?Jonas - Se as visões do mundo, do homem, da arte são parecidas, dividir sonhos, viagens é uma delícia. É desfrutar a vida solidariamente, uma sintonia feliz. - Aprovação e apoio da família são importantes para vocês?Sylvia - Meu filho tinha uns 8 anos quando perguntei se ele acharia legal se eu namorasse o Jonas. Eu esperava a sua aprovação. Ele me disse: 'agora que ele tirou a barba, vovó vai gostar dele'. Acho que essa 'aprovação' torna mais leve a relação. Jonas - No início senti desconfiança a meu respeito, mas logo viram que era para valer e me acolheram calorosamente. É uma família pela qual também me apaixonei. - O tempo mudou a percepção que têm um do outro?Jonas - É natural que mude. A Sylvia de hoje é bem mais interessante que a Sylvia que conheci, tem mais substância, é mais centrada, empreendedora. O que mais admiro nela é a generosidade, como agrega pessoas e espalha carinho por onde passa. Sylvia - Jonas é um lutador, obstinado, determinado. Hoje sei que posso gostar dele sem concordar com tudo o que ele pensa ou defende. Gosto dele e ponto final.