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Celso Pitta morre aos 63 anos em SP

O ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta faleceu, aos 63 anos, na noite dessa sexta-feira, 20, em decorrência de um câncer no intestino

Redação Publicado em 21/11/2009, às 10h57 - Atualizado às 12h05

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Celso Pitta - Reprodução
Celso Pitta - Reprodução
O ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta faleceu, aos 63 anos, às 23h50 na noite dessa sexta-feira, 20, no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, em decorrência de um câncer no intestino. De acordo com boletim médico divulgado pelo hospital, a doença vinha sendo tratada desde janeiro desse ano, quando Pitta foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um tumor no intestino. Celso Pitta estava internado desde 3 de novembro, acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelos médicos Raul Cutait e Paulo Hoff, e seu estado de saúde se agravou muito nos últimos dias e o quadro já estava irreversível. O velório está marcado para as 12h, na Assembleia Legislativa, e o enterro, para as 17h, no cemitério Getsêmani, em São Paulo. Eleito em eleito em 1996, com 62,2% dos votos, apoiado pelo ex-prefeito Paulo Maluf (PP), de quem havia sido secretário, ele esteve à frente da Prefeitura de São Paulo de janeiro de 1997 e dezembro de 2000. Seu mandato foi marcado por suspeitas de corrupção, com denúncias surgindo em março de 2000, principalmente por parte de sua ex-mulher, Nicéia Camargo. As denúncias envolviam vereadores, subsecretários e secretários - entre as denúncias, está o escândalo dos precatórios. Em julho do ano passado, o ex-prefeito chegou a ser preso em julho de 2008, durante a Operação Satiagraha, quando também foram detidos o banqueiro Daniel Dantas e o investidor Naji Nahas. Em novembro, sua prisão foi decretada por falta de pagamento de pensão à ex-mulher. À época, ele afirmou que deixou de pagar a pensão por conta de perdas de contratos por ter tido seu nome envolvido na Operação Satiagraha. Em abril deste ano, Pitta, que de acordo com seu advogado, vinha trabalhando com economista, prestando assessoria a empresas, obteve um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) permitindo que cumprisse prisão domiciliar.