“Eu, no fundo, não invento nada. Sou apenas alguém que se limita a levantar uma pedra e a pôr à vista o que está por baixo. Não é minha culpa se de vez em quando me saem monstros.” José Saramago (1922-2010), escritor português.
Redação Publicado em 15/05/2012, às 12h57 - Atualizado às 12h59
“A modéstia é econômica, a vaidade, dispendiosa.
Mariano da Fonseca, marquês de Maricá (1773-1848), político carioca.
“Vaidade não é defeito. Vaidade não é virtude. Vaidade é alavanca. Deem-lhe um ponto de apoio: levantará mundos.”
Orígenes Lessa (1903-1986), jornalista, publicitário e escritor paulista, no livro A Propaganda e o Sonho, organizado por João Anzanello Carrascoza e Pedro Yves (ESPM).
“Não seja humilde; você não é tão grande.”
Golda Meir (1898-1978) foi primeira-ministra de Israel.
“Meu maior sonho é ganhar o Prêmio Nobel — para poder recusá-lo.”
Millôr Fernandes (1923-2012), desenhista, humorista, dramaturgo e tradutor carioca.
“É uma ousadia perigosa de grande consequência desprezar o que não compreendemos.”
Michel de Montaigne (1533-1592), filósofo francês.
“Se eu não fosse curioso, estava pastando por aí. Ou pior, já teria morrido, incompetente para encontrar capim. Cada coisinha que aprendo amplia o horizonte da minha ignorância.”
Otto Lara Resende (1922-1992), escritor e jornalista mineiro, autor de O Príncipe e o Sabiá, entre outras obras.
“Tal como não devemos forçar um terreno agrícola fértil com uma produtividade ininterrupta que depressa o esgotaria, também o esforço constante esvaziará o nosso vigor mental, enquanto um curto período de repouso restaurará o nosso poder.”
Sêneca (4 a.C.-65), filósofo romano nascido em Córdoba, em sua obra Sobre a Brevidade da Vida.
“Muitos homens se casam por cansaço; as mulheres por curiosidade. Ambos se decepcionam.”
Oscar Wilde (1854-1900), escritor, poeta e dramaturgo irlandês.
“De repente, não mais que de repente/ Fez-se de triste o que se fez amante/ E de sozinho o que se fez contente.”
Vinicius de Moraes (1913-1980), poeta, compositor e diplomata carioca.
“E ficaram assim um ano e tanto. Um no outro, cada um mais longe da sua humanidade. Ambos sem a menor noção da dor comum. Até que uma quantidade imensa de cansaço os separou para sempre. Foi ótimo.”
Antônio Maria (1921-1964), cronista e compositor pernambucano.
“Nada pode ser tão caro na vida como o divórcio.”
Chico Anysio (1931-2012), humorista, ator, compositor e escritor cearense.
“Quem troca de amor à toa/ com certeza quer sofrer.”
Lupicínio Rodrigues (1914-1974), compositor gaúcho.
“Não olhes longe demais.”
Píndaro (518-438 a.C.), poeta grego.
“Nunca encontrei companheiro mais solidário do que a solidão.”
Henry David Thoreau (1817-1862), poeta, crítico, escritor e naturalista norte-americano.
“Não há nunca suficiente solidão ao redor de quem escreve.”
Franz Kafka (1884-1924), escritor checo, autor de A Metamorfose, Carta ao Pai e Sonhos, entre outras obras.
“A distância atua sobre a emoção exatamente como atua sobre o som. (...) É sempre em ambas o idêntico e tão racional princípio das ondulações, que vão decrescendo à medida que se afastam do seu centro, até que docemente se imobilizam e morrem.”
Eça de Queiroz (1845-1900), escritor português, autor de O Primo Basílio.
