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Alexandre Borges: como manter acesa a paixão

<i>por Aline Cebalos</i><br><br> Publicado em 01/06/2009, às 12h36 - Atualizado em 03/06/2012, às 17h04

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Alexandre Borges em ensaio na Ilha de CARAS - Arquivo CARAS
Alexandre Borges em ensaio na Ilha de CARAS - Arquivo CARAS

O ator de 43 anos celebra o amor, já que completa 16 anos de união com a também atriz Julia Lemmertz, com quem tem Miguel, de 8 anos, e festeja a carreira de sucesso na Globo. Bonito, charmoso e sensual, é normal que Alexandre esteja no imaginário de muitas fãs. Em entrevista ao Portal CARAS, ele deixa clara sua paixão pela mulher e fala da importância do ' romance' para esquentar um relacionamento. Confira trechos da conversa com o galã, que vive o enganado Raul em Caminho das Índias, e suas dicas para apimentar uma relação.

- Na trama, Raul se apaixona de tal forma por Ivone (Letícia Sabatella), que fica cego. Você já ficou cego por amor?

- Já, mas há muito tempo. Nas primeiras paixões, aquelas que as famílias proíbem... Nem digo que foi por amor porque ele é mais sereno. Tem a coisa da paixão, de você estar numa situação na qual não enxerga o que está acontecendo e vai levando, sem conseguir dar um basta, sem conseguir tomar uma atitude lúcida. Acho que todo mundo já passou por isso. E vejo como uma coisa negativa, no sentido de estar muito envolvido, de uma maneira louca... Pessoas apaixonadas, às vezes, não comem, não dormem, têm ciúmes doentio, aquela coisa meio compulsiva. O Raul é um pouco isso.

- Já fez alguma loucura por amor?

- Olha, sou bastante apaixonado pela minha mulher, procuro sempre estar surpreendendo. Claro que nosso amor é assim, vamos dizer, mais maduro. Temos uma família. Mas já fiz viagens surpresa, fui até algum lugar onde a Julia estava gravando, sem ela saber. Já dei joias, carros... Julia adora vermelho. Um dia comprei um carro dessa cor, coloquei na garagem, liguei o pisca alerta e coloquei uma música... Quando ela viu, adorou. Isso faz uns dois anos.

- Vocês estão juntos há 16 anos. Qual o segredo para a relação dar certo?

- É uma coisa muito emocional e física, no sentido de tentar, de alguma maneira, manter todo nosso fogo, nossa chama, nossa vontade de estar juntos... Estamos juntos há 16 anos, mas, para mim, parece que começamos há um mês. O início da nossa história é muito bacana também. - Como foi? - Temos uma história de anos e anos. Quando eu tinha uns 16 anos e a Julia uns 17 ou 18 anos, eu a via na TV e a admirava muito. Fui descobrindo a história dela. Quando comecei a fazer teatro, ela já era bastante conhecida e eu a achava uma atriz muito interessante. Nos conhecemos em um teste para um filme que acabou nem sendo rodado. Isso em 1990. Ela foi super legal comigo, atenciosa. Rolou aquela paquerinha de leve, mas ficamos só amigos. Até que um dia, em 1993, eu estava fazendo uma montagem de Hamlet e Julia substituiu uma atriz da peça, começamos a namorar nessa época. Nossa história é bem longa. Julia é uma pessoa que sempre admirei, que me interessou, da qual tenho orgulho, que amo, que me deu um filho lindo e uma família linda.

- Para você, qual o peso do sexo em uma relação duradoura?

- Acho que é fundamental. A energia sexual, o tesão, é tudo consequência de um carinho, de um amor, de uma cumplicidade e de uma vontade de querer estar sempre junto. Acho que tem a coisa do cheiro, da pele, da forma como um casal se beija, se pega, como seduz, como leva para o quarto, como deita da cama... O sexo é um complemento, uma ação que traduz todo amor que você sente pela pessoa. O fato de o sexo ser bom é um ótimo termômetro de que a relação vai bem, assim como o quanto você se sente seduzido pela pessoa. É que nem aquela música 'Se de dia a gente briga, a noite a gente se ama...' (risos).

- Que dica você daria para quem quer esquentar o casamento?

- Há várias maneiras e algumas bem simples, como escolher uma determinada roupa para receber a pessoa, um cheiro especial, um olhar mais assim: 'tem que ser agora' (risos). Tomar um bom vinho e sair para jantar. Dizem que frutos do mar também é uma beleza...

- Experiência própria?

- Um pouco (risos).

- Você se acha sensual?

- Tenho uma sensualidade. Todo mundo tem. Dou total vazão a ela, deixo correr solta (risos). Acho legal, é uma coisa que te traz auto-estima. E não estou falando daquela sensualidade de sair conquistando, bancando o sacana. É a sensualidade que você vai criando com o tempo, quando vai ficando mais adulto, com caráter mais sólido, percebendo quem você é, como é seu corpo. Eu preciso ser sensual para a minha mulher, a desejar, estar bonito para ela. Nem sei como faço isso, vem naturalmente.

- Com o Dia dos Namorados se aproximando, você já decidiu qual será a programação para a data?

- Espero que seja com a Julia. Estou gravando a novela no Rio e ela começa a viajar com a peça Maria Stuart.