A BELEZA MORENA DE NATÁLIA GUIMARÃES NO CANADÁ

por Andréa Lopes No balanço das badaladas semanas de moda do Rio e de São Paulo, a Miss Brasil 2007 Natália Guimarães (22) teve lugar de destaque. Na passarela carioca, ela causou furor ao exibir um maiô azul-royal, um dia depois de o furacão Gisele Bündchen (26) ter passado por ali. No evento paulistano, mesmo sem desfilar, sua beleza morena chamou igualmente a atenção. Campeã "moral" do Miss Universo, vencido pela japonesa Riyo Mori (20), Natália, no entanto, triunfa na preferência nacional. Após o concurso, a estudante de arquitetura e urbanismo da PUC Minas, que esbanja simpatia em seu 1m75 de altura, 90 cm de busto, 60 cm de cintura e 93 cm de quadril, cavou brecha na movimentada agenda de Miss e fez uma viagem inédita para Toronto, Canadá. Uma amante da natureza, Natália esticou o tour para as Cataratas do Niágara, na fronteira da cidade canadense de Buffalo com o Estado de Nova York, nos Estados Unidos. Animada, ela já faz planos de conhecer o Egito e o arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco. "Minha próxima viagem de férias, certamente, será em Noronha", adianta. - Como foi a viagem? O que mais gostou no país? - Adorei conhecer Toronto, mas o mais impressionante foi ver as Cataratas do Niágara. A gente sente uma força, a presença de uma energia única por lá. As imagens são belíssimas. O clima estava ótimo, não estava frio nem quente demais, e o sol brilhava. Tudo muito lindo. - Fez muitas compras? - Trouxe pouca coisa. Fiquei encantada mesmo numa loja de souvenirs e bichinhos de pelúcia. Tinha um cachorrinho branco igualzinho à Pink, minha cadelinha maltesa, que fica na casa de meus pais em Belo Horizonte. Morro de saudades dela. - E quais serão seus próximos roteiros? Já tem planos? - Quero muito ir ao Egito, pela história, a cultura. Mas nas próximas férias vou conhecer Fernando de Noronha, com certeza. Só não sei quando vou conseguir viajar de férias! Ultimamente só paro em casa para trocar a mala. É um compromisso atrás do outro. Mas não estou reclamando, não. Este é um momento bárbaro que estou vivendo. - Como viu a repercussão de seu desfile no Fashion Rio? - Sou pioneira. Fui a primeira miss a ser aceita no mundo fashion. A gente sabe que há preconceito. Eu quebrei a barreira. A platéia, que costuma ser contida, gritava o meu nome, aplaudia. Foi maravilhoso. - Na época do Miss Universo você comentou que as concorrentes foram mais acessíveis e abertas a amizades do que no concurso de Miss Brasil. Dos bastidores da moda, qual a sua impressão em relação a isso? - Fui muito bem tratada e senti um clima de alto-astral, apesar da tensão natural que envolve um evento desse porte. Mas tudo é muito profissional. FOTOS:MARTIN GURFEIN