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Revista / Engajamento

Discursos impactantes em láurea

Critics’ Choice Awards premia produções com alerta social

Revista CARAS Publicado em 28/01/2020, às 13h13 - Atualizado às 13h22

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Jennifer Lopez, Nicole Kidman e Lupita Nyong'o em gala de premiação - Getty Images
Jennifer Lopez, Nicole Kidman e Lupita Nyong'o em gala de premiação - Getty Images

O longa Era uma Vez em... Hollywood, do diretor Quentin Tarantino (56), segue arrebatando diversas estatuetas na temporada de premiações do cinema mundial. Na 25ª edição do Critics’ Choice Awards, a produção, que tem como protagonistas Leonardo DiCaprio (45), Brad Pitt (56) e Margot Robbie (29), levou quatro prêmios para casa, com vitória nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante para Brad, Melhor Roteiro Original e Melhor Direção de Arte, entregue às produtoras Barbara Ling (67) e Nancy Haigh. “Pela primeira vez, concordo com os críticos”, brincou Tarantino ao receber o troféu por Brad, que não esteve presente. “Gostaria também de agradecer o Harvey Keitel, que me apoiou desde sempre. Se não fosse por ele, eu não estaria aqui hoje, com vocês. Se não fosse por ele, que leu os meus roteiros e decidiu dar uma chance a este iniciante aqui. Espero que você esteja orgulhoso. Obrigado”, relembrou o diretor, sendo aplaudido pelo próprio produtor de 80 anos, que estava emocionado na plateia.

Dois nomes também seguem firmes como favoritos ao Oscar, por conta das vitórias seguidas nas galas, como o Globo de Ouro. Os atores Joaquin Phoenix (45) e Renée Zellweger (50) se consagraram como Melhor Ator, por Coringa, e Melhor Atriz, por Judy – Muito Além do Arco-Íris, respectivamente, aumentando cada vez mais as apostas para a grande premiação da sétima arte. “Hoje, eu preciso agradecer à minha mãe. Mãe, você sempre foi a minha grande inspiração, mesmo quando a autopiedade me consumia, você nunca desistiu de mim”, confessou Joaquin, que foi anunciado por Anne Hathaway (37), em sua primeira aparição pública, após ser mãe pela segunda vez. O intérprete de um dos vilões mais famosos do universo dos quadrinhos também agradeceu ao diretor Todd Phillips (49). “Todd meio que nos enganou, pois ele usou um personagem de quadrinhos para falar de vários assuntos muito importantes, sendo eles o trauma infantil, a violência armada, isolamento e saúde mental. Nas cenas, ele nos convida a entender e até sentir o que um esquecido pela sociedade vive. Agradeço profundamente por isso”, finalizou Joaquin.

Apresentado pelo ator Taye Diggs (49), o Critics’ Choice Awards aconteceu no The Barker Hangar, em Santa Monica, na Califórnia, e premiou também os trabalhos feitos para a TV, como Fleabag, da atriz e dramaturga Phoebe Waller-Bridge (34), e Olhos que Condenam, que venceu pela primeira vez uma categoria.

Com direção de Ava DuVernay (47), a série resgata um episódio dramático ocorrido no final dos anos 1980, nos Estados Unidos, o da história de Korey Wise (47), Antron McCray (45), Yuseff Salaam (45), Raymond Santana (44) e Kevin Richardson (44), cinco adolescentes do bairro do Harlem, que viveram um pesadelo após terem sido injustamente acusados de um ataque brutal no Central Park e sua absolvição apenas 13 anos depois. “Gostaria de colocar a importância e a responsabilidade que a Netflix me deu, ao deixar uma mulher negra fazer as ideias dela acontecerem. Essa produção começou com um tweet do Raymond e, hoje, os cinco estão apoiando um projeto que eles nunca imaginaram, especialmente quando falamos de Justiça. Casos como os deles estão acontecendo por todo o mundo e pessoas pobres inocentes estão atrás das grades, enquanto pessoas ricas estão se safando e ganhando mais poder. Precisamos pensar sobre isso”, discursou Ava, aplaudida de pé por nomes como as atrizes Charlize Theron (44), Jennifer Lopez (50), Lupita Nyong’o (36), Laura Dern (52), Chloe Bridges (28) e Olivia Wilde (35). 

A cerimônia prestou homenagens para Kristen Bell (39), que recebeu o prêmio See Her, por incentivar o empoderamento feminino e dar vida a diversas personagens fortes em seus trabalhos, e Eddie Murphy (58), cujo prêmio dado por sua brilhante carreira foi anunciado pelo comediante Keegan-Michael Key (48). “Poder viver como ator é um privilégio que eu sou muito grato por ter. Além disso, poder fazer as pessoas rirem com o meu trabalho me faz sentir como o homem mais sortudo do mundo. É uma profissão que me permitiu ser um policial, professor, viver diferentes etnias. Um prêmio para coroar um ano incrível que eu tive em 2019. Obrigada”, agradeceu Eddie. “Os críticos estão certíssimos em fazer um prêmio para honrar nosso trabalho como mulheres. Porém, não acho que um troféu que já foi dado para a Viola Davis seja para mim. Vou segurá-lo até alguém falar que, na verdade, ele pertence ao filme Moonlight”, disse Kristen, fazendo piada com o erro histórico do Oscar de 2017, que anunciou o filme La La Land: Cantando Estações como vencedor, mas o prêmio de Melhor Filme era de Moonlight: Sob a Luz do Luar.