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PODCAST CARAS / PASSADO

Manoel Soares relembra situação marcante na infância: 'Violência não é o caminho'

Em participação no podcast CARAS, Manoel Soares desabafou sobre seu passado e que usava a violência para conquistar o que queria na escola

Manoel Soares participou do podcast CARAS - Foto: Reprodução
Manoel Soares participou do podcast CARAS - Foto: Reprodução

Manoel Soares (44) relembrou uma situação marcante vivida na infância. Em participação no podcast CARAS, o jornalista abriu o coração sobre seu passado. Ele contou que percebeu que era grande e os colegas na escola o respeitavam por isso, então decidiu usar a violência para conquistar seus quereres. "Violência não é o caminho", afirmou ele.

"Me dei conta que eu era 'grandão' e quando chegava na escola as pessoas tinham medo de mim. Falei 'é isso, vou colocar pavor em geral porque eu sou negão e grandão. A violência é um caminho para conquistar as coisas que eu quero'", disparou Manoel Soares.

Ele contou que no meio disso tudo se apaixonou por uma menina na escola. "Eu não vou te beijar porque você comeu o lanche dos meninos", foi a reação da menina, chamada Vivian, na época ao ouvir que o comunicador gostava dela. Então, o ex-apresentador da Globo decidiu parar de pegar o lanche dos colegas. "Foi aí que eu entendi que a violência não é o caminho. Os meninos que me davam o lanche, cuspiam e escarravam no lanche antes de me dar", revelou.

"E eu entendi que por maior que eu seja, mais forte, se eu não conseguir granjear o afeto e a conexão, vou ser quebrado no meio do caminho e só vou saber lá na frente. Eu poderia ir lá 'quebrar eles no pau', isso não ia alterar o fato do que aconteceu. Foi nessa hora que eu aprendi e falei 'a violência não é o meu caminho'", completou Manoel Soares.

Leia também: Manoel Soares desabafa sobre fuga com a mãe na infância: 'Não vou esquecer'

A SAÍDA DE MANOEL SOARES DA TV GLOBO

A emissora anunciou a saída do jornalista em 30 de junho."Eu não fui demitido, eu dexei uma função. Para ser demitido, o meu patrão teria que me demitir e o meu patrão é o público", disparou ele. "O contexto que nós vivíamos dentro do Encontro estava super delicado por agentes externos, internos, e que começou a contaminar o processo de relação chegando ao ponto do público perceber", completou o comunicador durante o podcast CARAS.

"Quando o público começa a ter uma experiência que não é tão saudável assistindo a tela, fica difícil e isso precisa ser entendido. A TV Globo precisava ter a responsabilidade de entregar ao público a melhor experiência. A experiência de assistir ao Encontro como estava acontecendo, não estava tão gostosa para o público e a Globo precisava sim tomar uma providência", finalizou Manoel Soares.