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Casamento sob medida: aposta da estilista Giselle Nasser

Juliana Cazarine Publicado em 06/06/2013, às 14h44 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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A estilista Giselle Nasser e a administradora Kiki Rivelino lançam a marca Nouveau - Foto-montagem
A estilista Giselle Nasser e a administradora Kiki Rivelino lançam a marca Nouveau - Foto-montagem

Depois de nove anos à frente de sua própria marca e quatro na direção criativa da Cori, a estilista Giselle Nasser lança a Nouveau. O novo projeto também está relacionado à moda, mas é direcionado a um público específico: noivas românticas. Da cor do esmalte à lingerie para a noite de núpcias, o ateliê vai dar suporte à mulher que está prestes a dizer “sim” e ajudá-la a escolher o vestido e até os itens de decoração para a casa nova. Para encarar o desafio, Giselle encontrou uma sócia, a administradora Kiki Rivelino. No bate-papo com Caras Noivas, a estilista falou da sua experiência na Cori e revela, inclusive, o motivo que a fez desistir da sua própria marca em 2009. Confira!

Por que a marca Giselle Nasser deixou de existir?

Quando completei 30 anos, percebi que havia passado os últimos oito anos trabalhando 15 horas por dia. E o pior: estava mais envolvida com as funções administrativas da marca do que com a criação. Eu comecei a marca com 22 anos, havia acabado de me formar, e o retorno foi bem positivo: tinha uma loja na Oscar Freire, a fábrica na Vila Nova Conceição e vendia em multimarcas. Eu era uma menina e não tinha com quem dividir as funções e, aos 31 anos, estava exausta. Então, recebi o convite da Cori, estudei a proposta e achei que era melhor ir.

Você ficou quatro anos na Cori. Por que decidiu deixar a direção criativa?

Foi uma ótima experiência. Mas, depois de quatro anos, decidi que era a hora de encarar novos projetos e voltar a fazer moda com o meu “DNA”: roupas românticas e ultrafemininas.

E agora você se sente mais preparada para estar à frente de sua própria marca?

Agora eu tenho a Kiki Rivelino como sócia. A parte para a qual eu tenho talento, que é criar, eu faço. E ela cuida da parte administrativa. Um trabalho complementa o outro.

No final do ano passado, você lançou “A Casa da Azul”, uma linha de homewear. Como anda a marca?

A marca evoluiu e se tornou parte integrante da Nouveau, que é o meu novo projeto em parceria com a Kiki Rivelino. Funciona assim: Na Nouveau, a noiva vai encontrar tudo o que precisa: o vestido dela e das daminhas, acessórios de cabeça, maquiagem (em um espaço dedicado à beleza) e também itens de decoração. Afinal, quem casa quer casa, como diz o ditado. Lá, a noiva vai encontrar objetos de “amor” que tornam a casa um lar.

Como vai funcionar a confecção dos vestidos da Nouveau?

Nós teremos vários modelos para a noiva se inspirar e, a partir de referências, criar um vestido exclusivo. Tudo será feito sob medida. Mesmo que a noiva ame uma dos modelos que temos aqui, faremos um novo, que fique perfeito no corpo dela.

Por que é tão importante fazer um vestido sob medida?

Cada mulher tem um corpo. O vestido sob medida se adequa à proporção de cada uma. Uma vestido de cintura marcada, por exemplo, vai cair diferente em uma mulher de 1,50  metro e em outra de 1,80. A modelagem específica valoriza o corpo da mulher.

Você já trabalhou com noivas?

Desde 2000, quando fundei a minha marca, faço roupas para noivas. Já fiz prêt-à-porter, roupa de festa e até vestidos sob medida. Mas nunca trabalhei só com noivas. Mas, desde criança, vejo a minha vó, que é costureira no interior do Paraná, fazer vestidos de festas. Comecei a aprender o ofício aos 15 anos.