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Decoração da Ilha de CARAS: Deck Croissant

by Bernardo Schor & Rogério Antunes

Redação Publicado em 29/12/2011, às 16h29 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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O Croissant é muito mais do que uma das delícias da gastronomia francesa. Ao pesquisarem o tema para retratá-lo no Deck Lateral e no Heliponto, os sócios Rogério Antunes (52) e Bernardo Schor (50) descobriram uma história movimentada e igualmente deliciosa. O Croissant surgiu após tentativa de invasão da Áustria pelo Império Otomano, no século XVII. “Como os padeiros trabalhavam de madrugada, ouviram o barulho da escavação de um túnel e deram o alarme impedindo o ataque. Para festejar, fizeram pães de massa folheada em uma forma com o símbolo turco, o quarto crescente. Mais tarde, Maria Antonieta, nascida em Viena, ao se casar com o rei Luís XVI, levou a guloseima para a França, onde acabou virando ícone da culinária”, explicou Bernardo. Um pouco dessa aventura está revelada nas estampas das almofadas, com referências a Maria Antonieta e à bandeira da Turquia, com a lua crescente e uma estrela. “A nossa ideia foi fazer um espaço bem despojado com as cores da França para contrastar com o verde da mata e o mar. Queremos que seja usado sem maiores pretensões, mas com muito conforto”, disse Rogério. No heliponto, eles criaram um gazebo de estrutura francesa, com teto de madeira vazada onde colocaram pufes no formato e com plotagem de Croissant.

Ao ar livre, utilizaram dois sofás grandes, quatro chaises, além de oito luminárias brancas para dar um clima romântico e ameno. Um ombrelone articulável também foi reservado para proteger do sol. Em uma mesa de canto, esculturas nas cores azul, branca e vermelha. “Também trouxemos cortinas brancas para dar aconchego visual”, contou Bernardo. No centro do ambiente, são vistos cachepôs com plantas como clusia pedra azul, bromélias, neuregelia variegata e tilância. Com 30 anos de parceria, os sócios definem seu estilo como contemporâneo. E acham primordial passar segurança. “É preciso atender à expectativa do cliente, procurar interpretar seus desejos. E ganhar confiança para poder sugerir, de forma tranquila. Ele deve saber que o projeto terá a personalidade dele, não a nossa”, disse Rogério. Com a competitividade do mercado em alta, eles consideram essencial a reciclagem. “Não dá para se limitar a uma estética copiada. Procuramos entender o mecanismo da construção, como executar, absorver noções de dimensionamento, de composição de cores, harmonia, se aprofundar no estudo para não ficar só na coisa de decoração”, ensinou Rogério.