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Big Brother / ENTREVISTA

'O BBB é o mesmo, o que mudou foi o público', diz Max Porto, campeão da 9ª edição

Em entrevista à CARAS Brasil, Max analisa as edições atuais do BBB e fala sobre seu livro, que contará suas experiências em relação ao reality

por Mariana Arrudas

marrudas_colab@caras.com.br

Publicado em 27/03/2024, às 17h00

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Max Porto, campeão da 9ª edição do BBB - Foto: Lucas Fernando Trevizan
Max Porto, campeão da 9ª edição do BBB - Foto: Lucas Fernando Trevizan

Para Max Porto (45) os 15 anos que se passaram após sua vitória na 9ª edição do BBB apenas comprovaram que o reality global segue a mesma linha, ao contrário do público que o acompanha. Hoje, o artista plástico usa sua percepção para lidar com a internet e tocar novos projetos.

"O BBB é o mesmo, a única coisa que mudou foi a inserção dos famosos. O que mudou foi o público e a forma que consumimos o conteúdo em tela", começa Max, em entrevista à CARAS Brasil. Para ele, os 15 anos de diferência de sua edição e da atual são divididos por uma revolução digital intensa.

O artista afirma que, quando entrou no programa, os internautas ainda usavam redes sociais como o Orkut e estavam na internet de uma maneira saudável. Não era comum a existência dos haters, do cancelamento ou até mesmo aclamações exageradas —o que marcou as últimas edições do reality.

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Ao contrário dos brothers e sisters que entram hoje no BBB, Max diz que em sua edição, ele não entrou visando os seguidores que o programa poderia oferecer, e assegura que, até os dias de hoje, não tem o perfil de fazer qualquer coisa por números ou dinheiro.

"A internet se tornou um lugar muito sensível e até hostil. No BBB, fiz um contrato com a Globo em que eu vendia o extremo da minha intimidade por três meses, e não foi fácil, mas ganhei o prêmio. A partir do momento que eu saí, as pessoas só saberiam daquilo que eu quisesse."

Apesar disso, ele afirma que a internet fez com que o reality, que já está no ar há 22 anos, perdesse força, já que com um celular é possível conseguir a fama que antes apenas o programa poderia oferecer de maneira rápida.

Foto: Lucas Fernando Trevizan
Foto: Lucas Fernando Trevizan

Hoje, Max administra alguns perfis nas redes sociais, em que costuma compartilhar seus projetos. Ele segue tocando a criação dos Minimins, esculturas baseadas em caricaturas que surgiram em 2003; dá aulas de arte na Game Escola; e gerencia o Reality Maximizado, perfil de mentoria sobre o reality.

"Em 2015 decidi me colocar à disposição daquelas pessoas que, assim como eu em 2008, começaram a levar o processo com seriedade", explica. "Vou direcionando, quando vejo potencial no candidato ajudo a criar uma estratégia. Não garanto entrada em lugar nenhum, não existe esse esquema de indicação."

Em sua edição, Max foi tido como um grande jogador pelo público. O artista plástico conseguiu desbancar o favoritismo de outros participantes e venceu a edição com apenas 0,24 ponto percentual de diferença da segunda colocada, Francine Piaia (40), com quem viveu um romance na casa.

Ainda neste ano, ele irá transformar suas experiências em uma trilogia de livros, que contarão sua história antes, durante e depois do BBB. A primeira parte narra desde sua infância até a entrada no reality e deve ser lançada ainda neste semestre. "Quero contar essa história da melhor maneira que eu puder."

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