CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil
Bem-estar e Saúde / DOENÇA PULMONAR

Do que morreu Pedro Paulo Rangel? Entenda a doença crônica que o ator encarou por 20 anos

Pedro Paulo Rangel foi vítima de um enfisema pulmonar, resultado das complicações da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

CARAS Digital Publicado em 21/12/2022, às 09h49

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Pedro Paulo Rangel; ator morreu, aos 74 anos, nesta quarta-feira,21, no Rio de Janeiro - Foto: Divulgação
Pedro Paulo Rangel; ator morreu, aos 74 anos, nesta quarta-feira,21, no Rio de Janeiro - Foto: Divulgação

Pedro Paulo Rangel (74) morreu nesta quarta-feira, 21, no Rio de Janeiro. Um dos mais premiados atores de teatro do Brasil, ele foi vítima de um enfisema pulmonar, resultado dascomplicações de uma Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). A enfermidade veio à tona após anos de tabagismo. O artista encarou a doença por 20 anos.

"Parei de fumar em 1988, no século passado. Adotei uma vida saudável, aprendi a nadar, andava na praia... E em 2002 soube que estava doente. Eu não senti a doença, eu a descobri. É traiçoeira. Quando aparece, não tem mais chance. Mas eu consigo levar a vida muito bem, desde que esteja medicado. Faço fisioterapia, atividades físicas com um personal", contou Pedro Paulo Rangel em uma entrevista recente ao jornal Extra.

A DPOC é a manifestação de duas doenças respiratórias que obstruem a passagem do ar pelos pulmões, são elas: bronquite crônica e enfisema pulmonar. No caso do ator, as complicações vieram do segundo problema. O principal fator de risco para a doença é o tabagismo, isso ocorre porque as partículas e os gases tóxicos do tabaco causam inflamações nos pulmões.

No caso do enfisema, por exemplo, ocorre a impossibilidade das trocas gasosas e a dificuldade na respiração. Entretanto, as partículas tóxicas do cigarro acabam com os alvéolos e causam amplos espaços no pulmão na região na qual acontece a absorção do oxigênio e a eliminação do gás carbônico.
Essa doença é extremamente comum no Brasil, pois são cerca de dois milhões de casos anualmente.

A falta de ar é um dos principais sintomas, podendo evoluir até na hora de realizar atividades cotidianas. Além de tosse crônica, muco, secreção em excesso e pigarros. Contudo, com o avanço da doença, outros sintomas mais graves começam a aparecer. Entre eles estão: lábios com coloração azulada, chiado e aperto no peito, perda de peso, infecções respiratórias frequentes, inchaço no tornozelo, nas pernas e pés, além de falta de energia.