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Márcia Goldschmidt leva gêmeas para casa após 62 dias internadas

Márcia Goldschmidt fala à CARAS Online sobre a emoção de levar suas gêmeas para casa na véspera de Natal depois de mais de dois meses de internação: "Foi a batalha mais importante da minha vida"

Redação Publicado em 26/12/2012, às 19h40 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Márcia Goldschmidt e Nuno Rego - Joaquim Norte de Souza
Márcia Goldschmidt e Nuno Rego - Joaquim Norte de Souza

Márcia Goldschmidt (50) pode afirmar que viveu um verdadeiro milagre natalino neste ano. Depois de enfrentar uma gravidez de risco, ela deu à luz Yanne e Victória no dia 20 de outubro. Mas apenas no dia 24 de dezembro, véspera de Natal, pôde levar suas herdeiras para casa. “Foi a batalha mais importante da minha vida e olha que não foram poucas. Acho que agora nada mais me assunta”, disse a apresentadora em entrevista exclusiva à CARAS Online.

Márcia contou que passou 35 dias internada antes do nascimento das filhas e que, por decisão médica, o parto foi feito dois meses e meio antes da previsão de nascimento. “A partir daí, foram 62 dias na UTI. Fiquei internada por um tempo depois do nascimento. Mas, mesmo depois de ter alta, continuei no hospital, porque chegava todos os dias às 7 da manhã e só ia embora meia-noite”, contou ela.

A apresentadora afirmou que esses foram os dias mais difíceis de sua vida. “Me afastei do mundo. Toda a minha energia estava voltada em vencer essa guerra. Por isso não falei com ninguém e não deixei que ninguém soubesse”, contou ela sobre o motivo de não ter dividido com ninguém a dor pela qual estava passando.

Para Márcia, toda essa experiência serviu para ela perceber que tem capacidade de passar por momentos muito difíceis. “Descobri que tenho uma força que nunca imaginei. Além da fé, né? Eu sou muito espiritualizada e se não fosse essa outra força, que a gente sabe que existe de alguma forma - hoje eu tenho certeza absoluta-, não sei se teria passado por tudo isso”.

A apresentadora garantiu que não pensou em desistir em nenhum momento. “Os médicos ficaram impressionados com tudo. Com a minha vitalidade,minha força... Dizem que foi um milagre. Porque nessa situação, as mães ficam esgotadas, nervosas, caem em depressão. Mas eu, não. Só queria salvar as minhas filhas”.

Sobre a escolha dos nomes, Márcia afirmou que ela e Nuno Rego (41), seu marido, já tinham se decidido por Victória, mas ainda tinham dúvida sobre o segundo. “Pesquisando eu achei Yanne e fui atrás do significado. Em hebraico quer dizer ‘presente de Deus’. Foi então quando o Nuno disse: ‘É isso!’”.

Agora, os planos da apresentadora se resumem a cuidar das meninas e assim que possível voltar ao trabalho: "Sinto ainda mais a necessidade de voltar ao trabalho, encorajar mulheres, passar as minhas experiências e ajudar de alguma forma", conclui.