Sucesso de 'Assim Você Mata o Papai' em 'Avenida Brasil', e parceria com Michel Teló na música 'É Nóis Fazê Parapapá', rendeu ao Sorriso Maroto convites para shows em cinco países
Kellen Rodrigues Publicado em 28/11/2012, às 11h55 - Atualizado às 12h03
Depois de rodar os quatro cantos do Brasil com a turnê do DVD Sorriso 15 Anos, o grupo carioca Sorriso Maroto se prepara para afivelar as malas rumo à Europa. O sucesso da banda em 2012 com o hit Assim Você Mata o Papai - trilha sonora de Avenida Brasil - foi tanto, que rendeu convites para shows em cinco países.
"É uma turnê de 15 dias por Portugal, Itália, Suíça, Inglaterra e Espanha", disse o vocalista Bruno Cardoso (31) durante participação do grupo na gravação do Show da Virada, da Globo, nesta terça-feira, 27, em São Paulo. A repercussão internacional, segundo ele, também é reflexo da parceria com Michel Teló (31) na gravação do 'pagonejo' É Nóis Fazê Parapapá.Esta será a segunda vez que o Sorriso leva seu pagode ao exterior. "A gente já tinha feito em 2007 uma miniturnê pela Espanha e Portugal, e já foi bem interessante. A partir de agora a coisa amplificou mais ainda, também pelas repetidoras de TV internacional, a gente vem aparecendo bastante. Tanto o 'Papai' quanto o 'Parapará' são músicas que refletiram muito o nosso trabalho lá fora", avalia.
Formado por Bruno, Cris Oliveira (39), Fred (30), Sérgio Jr (34) e Vinícius Augusto (29), o Sorriso Maroto considera que 2012 foi o principal ano de sua carreira, em que a agenda de shows, que antes contemplava principalmente as capitais, passou a integrar mais cidades do interior. "Já tivemos anos fabulosos, o ano de 2007 quando a gente divulgou 'É Diferente Ao Vivo', foi uma turnê muito turbulenta como essa, mas a gente não teve a exposição de imagem como está tendo agora. Então o sucesso era uma coisa meio que anônima. As músicas tocavam, as pessoas curtiam, mas não sabiam ainda quem era aquele artista", conta Bruno. "Isso reflete no dia a dia da gente, o impacto é muito grande. Quando a gente passa para fazer as coisas como: ir ao mercado, à farmácia, ao banco, as pessoas olham. Estamos meio que tentando se adaptar a essa situação, mas está sendo gostoso".
Responsabilidade
Com o 'peso' de quem fez grande sucesso vem também a preocupação de criar algo que supere as expectativas do público. Por enquanto, a banda segue divulgando e colhendo frutos do álbum comemorativo aos 15 anos, e pensando em repertório para daqui pra frente. "Temos que ter uma consciência que, independente do projeto, de estrutura da coisa, em primeiro lugar vem a música. A gente vive de música, não vive de beleza, estrutura de palco. A gente está preocupado com isso, de ter uma música bacana que surpreenda as pessoas, que faça suprir essa necessidade", diz Bruno. "O desafio é justamente esse: de superar e fazer um álbum tão surpreendente quanto, mas o importante é ter boas ideias".
E quando o assunto é o retorno financeiro, que, claro, teve aumento com a turbinada na carreira, os integrantes são cautelosos. "O Sorriso tem uma forma de trabalhar que é bem singular. Obviamente o trabalho dá o retorno financeiro, mas o Sorriso é um grupo muito empreendedor, tudo que a gente ganha já aplica para um projeto. A gente pensa muito na carreira, sempre à frente. Esse DVD é todo custeado pelo próprio Sorriso, a gente se banca, produz, organiza tudo a coisa. O nosso patrocinador somos nós mesmos, então tudo que a gente ganha, já investe", explica o vocalista.
E quando o assunto é outro tipo de 'retorno' - o assédio feminino -, Bruno desconversa. "Mulher chove para todo mundo, não só pra gente. É só ir pra noite, pra balada, que você vai encontrar um monte", brinca.
Confira abaixo a participação do Sorriso na TV CARAS:
