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ROMANCE DA VIDA REAL ROUBA A CENA NA MOSTRA DE CINEMA DE SP

A ATRIZ BÁRBARA PAZ E O CINEASTA ARGENTINO HECTOR BABENCO ASSISTEM DE MÃOS DADAS À ESTRÉIA VIP DO FILME DELE O PASSADO

Redação Publicado em 23/10/2007, às 17h17

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No Auditório Ibirapuera, a cumplicidade de Bárbara e Babenco. - Bruno Barriguelli
No Auditório Ibirapuera, a cumplicidade de Bárbara e Babenco. - Bruno Barriguelli
Neste ano em sua 31ª edição, a Mostra Internacional de Cinema transformou São Paulo mais uma vez na capital mundial da sétima arte. Desde a sessão vip da abertura, realizada no Auditório Ibirapuera com a exibição de O Passado, de Hector Babenco (61), os 400 filmes selecionados e seus enredos viraram o assunto favorito dos cinéfilos, mas os romances da vida real também fizeram sucesso na mostra, que fica em cartaz até 1o de novembro. O novo casal formado pela atriz Bárbara Paz (33) e pelo diretor argentino foi o maior suspense da temporada. Apesar de não definir o relacionamento como namoro, Bárbara falou com exclusividade para CARAS na saída da sessão. "O filme do Hector é uma obra-prima, uma poesia. Como ele próprio, é muito sensível. Ele é o meu querido. Estou vivendo um momento muito bonito na minha vida", declarou. Sentados na platéia ao lado do protagonista do filme, o ator mexicano Gael García Bernal (28), Hector e Bárbara não disfarçavam o carinho que os une, permanecendo de mãos dadas por um longo tempo. "Me sinto muito honrado por ter sido o diretor escolhido para abrir a mostra de cinema", disse Babenco. "O filme é inspirado na mulher que mais amei na vida. Ela, que eu visitei a cada semana durante 50 anos: minha mãe. Tive muitas mulheres - tenho idade suficiente para dizer isso com uma certa decência - e muitas delas me amaram. Mas nunca achei que elas me amavam o suficiente", continuou Babenco. O mestre-de-cerimônias do evento de abertura foi o apresentador Serginho Groisman (57), que comandou a cerimônia junto com os diretores do festival, Leon Cakoff (59) e Renata de Almeida (42). Já o homenageado da noite foi o diretor de cinema francês Claude Lelouch (69), que subiu ao palco para falar sobre os mais de 50 anos de carreira e sobre seu curta Rendez- Vous, de 1976, também exibido na abertura. "Fico feliz de completar 50 anos de carreira nessa mostra tão especial", disse Lelouch. O governador do Estado de São Paulo, José Serra (65), contou um sonho. "Queria tirar férias do governo de São Paulo para poder assistir aos filmes da mostra, mas não posso!", brincou ele. "Sou viciado em cinema. Algumas pessoas têm o vício do jogo, outras, da bebida. O meu é o cinema. Quero parabenizar, em especial, o Leon, por ser um homem de muita coragem e persistência", finalizou Serra. Agradecido, Leon aceitou o elogio. "Se eu não sentisse a emoção e o frio na barriga a cada estréia da mostra, que graça teria?", disse ele. "O que me nutre é a emoção de cada filme. É exatamente disso que gosto. Do prazer da descoberta", afirmou o sírio naturalizado brasileiro. Outro casal, este já estabelecido há 30 anos, apresentou trabalho conjunto na mostra. O Signo da Cidade, dirigido por Carlos Alberto Riccelli (61), tem Bruna Lombardi (55) como protagonista, roteirista e produtora. "A reação da platéia é uma coisa muito emocionante. Nosso filme fala sobre a astróloga de um programa de rádio que se envolve com as histórias da cidade através dos ouvintes", contou a atriz, que foi imprecisa quando perguntada se pretende voltar a morar definitivamente no Brasil. "Estou sempre para lá e para cá", disse. Ricelli elogiou a companheira de trabalho. "Foi mole dirigir a Bruna, que seguiu direitinho minhas indicações."