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Recém-casada, Camila Rodrigues se prepara para engravidar em 2013

Casada com o empresário Roberto Alexandre Costa Filho, Camila Rodrigues emagreceu três quilos e pretende perder mais quatro até os primeiros meses de 2013. A atriz quer estar com o corpo em forma antes de engravidar de seu primeiro filho.

Redação Publicado em 07/11/2012, às 10h36 - Atualizado às 17h46

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Camila Rodrigues - Cadu Pilotto
Camila Rodrigues - Cadu Pilotto

O ano de 2013 pode ter um significado especial na vida de Camila Rodrigues. Afinal, a atriz de 29 anos, recém-casada com o empresário Roberto Alexandre Costa Filho (32), quer realizar no ano que vem o sonho de ser mãe. “Sou louca para engravidar, sempre foi meu sonho ter aquela barriga gigantesca”, diz.

Para isso, Camila está se preparando. Ou melhor, preparando seu corpo. Ela está empenhada no que chama de “projeto verão”. A atriz já perdeu três quilos e deseja emagrecer mais quatro até os primeiros meses do ano que vem. Tem cuidado melhor da alimentação e deseja dar uma secada para enfrentar com mais tranqüilidade os quilos extras de uma gravidez.

Paralelo ao seu grande sonho, ela segue com seus projetos profissionais. Acaba de estrear a comédia Apartamento 171, no Teatro Leblon, no Rio de Janeiro, e já começou a gravar na pele de Tamar, sua personagem na minissérie José – De Escravo a Governador, que estreia em janeiro, na Rede Record. Confira a entrevista que Camila Rodrigues concedeu com exclusividade à CARAS Online, na qual fala sobre seus trabalhos, seu casamento, sua boa forma e seu sonho de ser mãe.

  - No teatro você está vivendo Jaciara, uma advogada que é o homem da relação. Você tem algum ponto em comum com ela?

- Na minha casa eu não sou o homem da relação. Um ponto para as meninas (risos). O que me vejo parecida com ela é essa vontade de querer fazer as coisas. Ela é intensa. Eu sou intensa na minha vida também. Por isso, mais preocupações. Essa intensidade toda às vezes é boa, mas também dá um peso. Às vezes, a gente não leva a vida mais tranqüila como ela deve ser levada. Acabei de ler um e-mail agora sobre as 45 coisas que você tem que levar para a sua vida para você ser um pouco mais feliz. É para não levar a vida tão a sério porque os outros não te levam tão a sério assim. Mas isso é um trabalho interno que ainda não estou conseguindo realizar ainda (risos).

- No teatro você faz uma comédia e na televisão vive um drama na minissérie ‘José – De Escravo a Governador. Como é fazer comédia e drama ao mesmo tempo?

- Eu não sei. Estou gostando e apreciando fazer comédia porque é mais leve. O drama é bom porque você entra num conflito interno, de entendimento, e é bom ter esses sentimentos e buscá-los sem ser para você, mas para a sua personagem. Então, você entra num estado, numa emoção que muitas vezes você não passaria por aquilo. Eu não passaria pelo que minha personagem está passando. Ela se casa com três homens e perde dois maridos. Espero nunca passar isso na minha vida e não quero nunca passar por isso (risos). Mas é gratificante você conseguir chegar num lugar que muitas vezes não é o seu normal, mas a comédia é mais leve, mais gostosa e a resposta é instantânea. É gostoso o riso.

- Como é sua personagem na minissérie? Fez algum laboratório?

- Fizemos a vivência da personagem. Ficamos na Record mesmo num campo com tendas comendo com a mão. Mexemos com os animais. Sentimos aquele calor infernal. A Record é quase o deserto. É quente! Tivemos uma vivência muito interessante além das palestras, aula de tear, de como cozinhar, dos costumes. E Tamar é uma mulher correta. Ela não vai contra as leis. Ela é digna. Naquela época a mulher precisava ter filho, se ela não tivesse filho ela seria uma  qualquer,  valia menos que uma vaca. Então, ela tem que ter filho para conseguir o lugar dela na família. Se ela não tivesse filhos, ela seria devolvida para o pai e para a mãe e não podia casar com outra pessoa. Só se fosse com a própria família. Então, ela casa com o primeiro marido. Ele desagrada a Deus e morre. Ela passa para o segundo marido. O marido desagrada a Deus e morre. Até que ela é dada para o terceiro filho e a história surge. E eu não posso contar mais. Tem que esperar até janeiro para saber ou tem que ler a Bíblia (risos).

- Precisou mudar o visual para fazer a Tamar?

- Coloquei cabelo. Esse cabelo é da Tamar. Eu já tinha colocado ele em “Davi” há um ano atrás. Então, não foi um choque tão grande porque já tinha me acostumado. Mas é gostoso porque você muda. Quando tirar a Tamar, provavelmente quero ficar loira, tirar mesmo o cabelo. No dia a dia é quente, pesado. É um pouco incômodo. Mas quando arrumo, ele fica lindo. É bom, gostoso. A gente se sente poderosa com cabelão enorme e pesado.

- Você emagreceu para o casamento ou para a minissérie?

- Eu quis para a vida mesmo. Queria ter emagrecido mais para a minissérie. Todo mundo fala que noiva emagrece. Eu não. Estava tão ansiosa e fazendo tanta coisa ao mesmo  tempo que era para eu não comer, mas quando eu não fazia nada, eu comia. Não tinha horário para as coisas. Eu ensaiava a peça e comia fandangos. Eu não emagreci para meu casamento. Emagreci mais para a minissérie e consegui manter. Mas agora voltei ao projeto verão, porque quero estar magérrima até janeiro,  fevereiro.

- Perdeu quantos quilos?

- Acho que perdi uns três quilos. Tenho 1m70 de altura e devo estar com uns 60 quilos. Eu não confio muito nessa coisa de peso e altura. Eu me gosto com 57, 56 quilos. Magérrima eu nunca fui infelizmente. Mas gosto de ficar mais sequinha, durinha. Para isso é fechar a boca e academia. É personal na veia. Comecei meu projeto correndo ontem.

- Como vai ser esse projeto verão?

- Comecei tudo ontem. Estava na dieta, mas fui uma semana antes para o meu casamento e comemorei uma semana antes do casamento. Depois tinha comemoração de depois do casamento. Todo mundo se encontra para falar do casamento. Tinha que receber visita. Então, estava uma loucura a vida. Mas desde ontem comecei na proteína. E é difícil cortar carboidrato de uma vez. No almoço ainda estou numa colher ou duas no máximo de arroz. O carboidrato que eu não tirei foi fruta. Mas vou tirando aos poucos. Sou 8 e 80. Pretendo tirar todo carboidrato porque é a maneira que eu emagreço. Mas tem que ser aos poucos. Seu corpo tem que se adaptar.

- É vaidosa?

- Não sou vaidosa ao extremo. Sou vaidosa no sentido de maquiagem. Não saio de casa sem estar maquiada. Gosto de maquiagem porque tenho olheiras desde sempre. Minha mãe tem olheiras. Eu passo corretivo para ficar em casa. Passo uma base protetora todos os dias mesmo se for para ir na piscina. É uma coisa que eu gosto.

- Como está encarando a chegada dos 30? Já passou por alguma crise de idade?

  - Quando fiz 29 já não achei legal (risos). Já não achei interessante. Acho que vai bater um pouquinho... Ontem fui correr e fiz a infelicidade de colocar um short. Quando me olhei, me perguntei por que tinha colocado o short. Como não estou malhando há muito tempo, não estou tão bem assim. Eu sinto diferença. Antigamente eu corria  duas semanas e ficava na aba. Agora não. Tenho que correr quatro semanas e malhar todos os dias para começar a ficar legal. Tem sim que se preocupar com a alimentação, ainda mais que quero engravidar. É uma coisa que a gente planeja ter. Então, tenho que estar muito bem com o corpo para ter um neném, senão você engorda sim, fica mole sim. Então, tem que se preparar para ter um filho. Tem que ter uma alimentação saudável, malhar, ficar durinha para depois ter neném.

- O projeto de ter um filho é para quando?

- Na verdade, eu quero para o ano que vem. Mas a gente sabe que a vida é uma loucura. A gente tem uma pauta toda para o ano que vem. Vamos viajar o Brasil inteiro com a peça. Tudo depende. Claro que se pensar assim, você não tem filho. Na verdade, é uma preparação do corpo, de começar a me alimentar mais saudável, de ficar com o corpo legal, de comer fibras, porque eu como e depois nunca mais como. Acho que é uma preparação do meu corpo para pretender ser mãe. Gostaria que fosse ano que vem.

- Sempre quis ser mãe?

- Sempre foi meu sonho ter aquela barriga gigantesca. Sempre achei lindo. Minha irmã está grávida e eu fico babando. Acho o máximo. Acho que mulher grávida tem um plim plim plim plim diferente. É igual noiva. Tem aquela coisa que você olha e parece ser algo encantado. Mulher grávida você olha e é a mesma coisa. Sou louca para engravidar.

Prefere menino ou menina?

- Sempre tive nome de menino. Sempre achei que fosse ter menino. Mas não vou falar o nome (risos). Nunca me apeguei muito a nome de menina. Só que minha irmã tem dois meninos. Ela está grávida de um menino. A responsabilidade da menina ficou um pouco para mim. Mas não existe isso. Vou ter o que tiver de ter. Tem toda uma dieta para ter menina.

- É como é?

- É chatíssimo. Eu nunca vou fazer isso por mais que eu tenha uma pressão de ter menina, não vou comer coisas para ter uma menina. Seja o que Deus quiser. Se eu tiver um menino, será super ultra bem-vindo também. Na verdade, sempre achei que fosse ser mãe de menino. E uma amiga minha que sempre olha e nunca errou até hoje de todas as amigas, ela disse que vou ser mãe de um menino. Então, vamos ver.

- Como está a vida de recém-casada?

  - Na verdade, a gente já estava morando junto há um ano. Então, foi muito bom porque não teve uma mudança brusca. Não teve mudança de casa, nada disso. Acho a adaptação uma coisa difícil. As pessoas falam que nos três primeiros meses o casal fica em lua de mel, eu discordo. Não acho isso. Morar junto é complicado. Gosto do convívio do dia a dia depois de um tempo.

- Mas o fato de ter oficializado a união mudou alguma coisa?

- Parece que teve um encantamento maior. Parece que a gente literalmente renovou os votos. Foi uma coisa que a gente não tinha feito. A gente não tinha casado. A gente morava junto e eu tinha essa preocupação. Era uma coisa que eu fazia questão. E ele também quis. A família dele também queria. Para a minha família também era importante. Depois que a gente chegou em casa casados, parece que toda delicadeza voltou, a gentileza de abrir a porta do carro, coisa que não fazia mais voltou a fazer. A gente já falava de ter filho. Agora a gente fala muito mais.  Tem mais confiança. Tem tudo mais. Mais cumplicidade. Parece que deu uma melhorada nessa parte.

- Você já havia se casado anteriormente. Tinha essa vontade de se casar de novo?

- Sempre tive. Sempre sonhei em formar uma família. De ter um casamento como meus pais têm, como minha irmã tem. Sempre acreditei no casamento e na vida a dois.

- O que mais admira no Roberto?

- Ele é uma pessoa que sabe o que quer. Ele sabe lidar comigo de uma maneira muito extraordinária. Eu não sou a pessoa mais fácil do mundo de lidar. Acho que sou tranqüila, mas sou virginiana com ascendente em leão.  Então, tenho uns cinco minutos de bater o pé. E ele sabe lidar com isso. Ele sabe conversar comigo. Ele não se estoura, ele conversa e fala “calma”. Ele tem um senso de humor. O que a gente mais faz é rir. A gente brinca, zoa um com o outro o tempo inteiro e isso é muito bom. Admiro  ele porque ele é homem dentro de casa. A última palavra realmente é dele. Homem no sentido de saber o que quer. Ele é o cara, o provedor. As mulheres, a gente consegue fazer tudo hoje em dia. Não precisa de um homem pra nada. Mas isso enfraquece. É pior pra gente. Não é melhor pra gente. Então, a mulher tem que se comportar como mulher. Claro que não é baixar a cabeça e falar sim senhor. E a gente não está brincando de casinha. Realmente a gente tem certeza do que quer.

- Seu marido é empresário. Como lida com sua profissão? Ele sente ciúmes?

- Tem ciúmes nenhum. É impressionante. Ele é tranquilo, me acompanha em tudo. Ele é companheiro. Se eu tiro umas fotos, ele fica do lado vendo. Não tem problema nenhum. É uma pessoa muito social. A gente não fica 24 horas juntos, grudados. Eu tenho meus amigos. Meus amigos ficaram amigos dele. Ele sai com meus amigos, com os amigos dele. A gente tem uma individualidade muito legal. E ele trabalha de casa. Quando não estou gravando e estou em casa, estamos juntos. E ele viaja bastante também porque os negócios dele são em Porto Alegre, Florianópolis, e São Paulo, ele fica entre esses três lugares viajando.

- E você tem ciúmes?

- Na relação acho que sou mais ciumenta que ele. Mas é aquele ciúme normal e ele não liga muito. Ele acha bonito quando me arrumo, vai maquiadora. Ele elogia. É uma delícia isso.

- Como consegue administrar dois trabalhos e ainda tomar conta da casa?

- Não consigo direto não (risos). Os presentes estavam na sala e no closet até ontem. Ainda tenho que mobiliar meu apartamento porque os móveis ainda são do meu outro apartamento. A gente pensou em se mudar para uma casa, mas vamos ficar no apê um tempinho. Vamos decorar o apartamento todo. Então, só devemos fazer isso ano que vem.

- Conseguiram ter lua-de-mel?

- Ainda não. Voltei de viagem, cheguei no aeroporto e fui direto para o teatro ensaiar. Só deu para tomar um banho em casa antes. A gente tinha planejado uma viagem em janeiro.  Mas acho que ainda vou estar em cartaz.  Então, já acabaram com minha lua de mel (risos). A gente queria fazer uma viagem de dois, três meses. A gente quer ir para a África, depois para a Itália, Paris, Alemanha. A gente quer ir para muitos lugares.