CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil

'Perry Salles era um homem bom'

<i>por Cibele Costa</i><br><br> Publicado em 19/06/2009, às 22h21 - Atualizado em 20/06/2009, às 10h46

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Miriam Mehler - Reprodução
Miriam Mehler - Reprodução
O ator Perry Salles, conhecido por muitos como o Laio da novela Mandala, morreu na última quarta-feira, dia 17, vítima de um câncer de pulmão, aos 70 anos. Amado pelas quatro ex-mulheres, entre elas as atrizes Vera Fischer e Miriam Mehler, teve cinco filhos, Renata, Romeu, Rômulo e Rafaela, fruto de seu relacionamento com Vera. Rodrigo, da relação com Míriam, morreu aos 20 anos em um acidente de automóvel. Cremado hoje no Caju, zona Sul do Rio, Perry contou com o apoio e carinho de todas as ex-mulheres durante cinco meses, desde que descobriu a doença. Desde então, foi hospedado no apartamento de Vera, onde recebia cuidados médicos de dois enfermeiros e da própria ex-mulher."Ela ficou ao lado dele o tempo todo. Não é fácil encontrar um ser humano como a Vera. Realmente o que ela fez foi uma coisa fantástica e dificílima. Passou os últimos meses firme, só como uma guerreira pode fazer. A força dela é impressionante", afirmou Miriam, no alto de seus 73 anos. Segunda mulher do ator, com quem foi casada por 4 anos, Miriam fez questão de visitá-lo algumas vezes na casa da atriz. "Somos muito amigas, eu e Vera. Tinha dias em que eu ia para lá e ficávamos todas nós, as quatro ex-mulheres, unidas, ao lado dele. Ele falava baixinho no final, quase não dava para escutar. Mas dávamos força para ele", contou. "Nós sempre fomos muito amigos, ele sempre foi uma pessoa muito boa. Ele nunca me causou nenhum sentimento de mágoa, de raiva, nada. Ele era um homem excelente", desabafou Miriam, que foi dona, junto com Perry, de um teatro em São Paulo nos anos 70, o Paiol. Na TV, ela tem uma longa carreira em novelas, entre elas, Marcados Para o Amor, em 1964, A Grande Viagem, em 1965, Redenção, em 1966, A Cabana do Pai Tomás, em 1969, O Direito de Nascer, em 1977-1978, Os Imigrantes, em 1982, As Pupilas do Senhor Reitor, em 1995, Colégio Brasil, em 1996, e Fascinação, em 1998.