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O que são alimentos diet, light ou zero e como agir em relação a eles

<i>por Isabela Cardoso Pimentel</i>*<br><br> Publicado em 23/12/2009, às 11h53 - Atualizado em 13/04/2013, às 08h44

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O que são alimentos diet, light ou zero e como agir em relação a eles
O que são alimentos diet, light ou zero e como agir em relação a eles
Encontra-se hoje no mercado grande número de produtos especiais. Os mais comuns são os classificados como light, diet e zero, mas há também os chamados free ou low. Os dois últimos, aliás, ainda são raros no Brasil, embora sejam permitidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Saúde. Os produtos light, diet e zero estão por toda parte. Se questionadas, as pessoas com certeza não saberão dizer quem os criou nem o que significa cada um desses termos. Tais produtos, vale destacar, foram desenvolvidos por volta de 1980 pela empresa americana NutraSweet, a mesma que detectou a necessidade e produziu os primeiros adoçantes artificiais para substituir os açúcares. Os produtos light, diet e zero foram lançados no Brasil no final daquela mesma década. Alimento light, pela legislação brasileira - Portaria nº 27, de 13 de janeiro de 1998, da Secretaria de Vigilância Sanitária (SVS), do Ministério da Saúde -, é aquele que tem uma quantidade de calorias ou de qualquer nutriente no mínimo 25% menor quando comparado com o produto original. Ele é sempre produzido a partir de um alimento já existente, como leite, suco de fruta, sal, manteiga e creme de leite. Tomemos como exemplo o leite bovino integral, que se compõe de proteínas, gorduras e açúcares. Extraindo-se pelo menos 25% das calorias, ou de gorduras, ou de proteínas, portanto, segundo a legislação, o leite se torna light. Já o alimento diet não precisa ter um original para ser alterado, pode ser inteiramente criado pela indústria para atender pessoas com necessidades alimentares especiais. Alimento diet, pela mesma portaria, é aquele que não contém açúcar, ou gordura, ou proteínas. Quando o produto extraído é o açúcar - caso do refrigerante e da geleia, por exemplo -, todo alimento diet recebe adoçante que baste para torná-lo palatável. Alimento zero, de outro lado, é aquele que não contém açúcar, ou gordura, ou proteína, ou sal. Como o light, sempre é produzido a partir de um alimento já existente, como leite, suco de fruta e manteiga. Alimentos com açúcar zero, ou seja, que não contêm açúcar, precisam ter também baixo valor calórico - no caso dos sólidos, no máximo 40 calorias em 100 gramas; e no dos líquidos, até 20 calorias por 100 ml. O termo free é sinônimo de zero e low, de light. Diet, light e zero, vale destacar, às vezes se confundem; existem casos em que um alimento light poderia ter estampado na embalagem o termo zero ou o free. Ótimo que o Brasil tenha uma legislação específica sobre estes produtos. Foi um avanço. Mas ela tem deficiências e precisa ser aperfeiçoada. Um dos problemas está no fato de os alimentos poderem ser ao mesmo tempo diet, zero e free, por exemplo. Isso confunde os consumidores. As pessoas, aliás, não devem adotar tais produtos por conta própria. Até porque nunca se fez uma pesquisa científica importante sobre os efeitos dos alimentos especiais nem dos adoçantes no organismo humano. O ideal, então, é solicitarem o orientação de um nutricionista sobre o uso deles. Além disso, é fundamental, antes de ingerir qualquer um dos produtos especiais, lerem as informações constantes na embalagem para saber se a substância que foi retirada ou diminuída é a que precisam evitar.