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As mulheres são minhas fãs, diz Sabrina

Em um papo-cabeça com a CARAS Online, Sabrina Sato falou sobre humor, namoro e disse ser bem compreendida pelas mulheres

Redação Publicado em 19/09/2011, às 12h02 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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Sabrina Sato - Tiago Archanjo/AgNews
Sabrina Sato - Tiago Archanjo/AgNews

Era o início do mês de julho quando Sabrina Sato (30) começou a dar essa entrevista para a CARAS Online. Entre uma reportagem e outra para o Pânico na TV, uma e outra sessão de fotos ou reunião de trabalho, Sabrina respondia, aos poucos, nossas perguntas. A tão esperada entrevista chegou ao fim agora, em setembro. Nesse meio tempo, ela compareceu a dezenas de eventos, foi viajar para a Europa com o namorado, o deputado federal Fábio Faria (33), e protagonizou inúmeras matérias em seu programa, na Rede TV!.

Prova de que a carreira da despretensiosa garota de Penápolis, interior de São Paulo, navega de vento em popa. Confira, enfim, o papo-cabeça que a CARAS Online bateu com a apresentadora sobre humor, trabalho, namoro, família, Big Brother e mulheres – pasme (!), as maiores fãs de Sabrina!

- Como você se vê, atualmente, no cenário do humor brasileiro?
- O que eu faço é uma coisa muito espontânea, não faço um personagem, faço eu mesma. Eu procuro ser sincera, mas gosto de vários tipos de humor, como o cearense, liderado por Chico Anysio (80), e o de improviso. Fui trabalhar no Pânico e ele foi o primeiro programa de humor na TV brasileira que era sem texto. Antes, só se via programas com esquetes de humor. A gente trabalhava muito o improviso com pessoas comuns. É humor de cotidiano, atualizado com o que tá rolando no mundo.

- Em sua opinião, por que uma leva de jovens humoristas vem despontando na TV e no teatro? Você acha que eles não tinham oportunidade, ou o humor ganhou mais espaço nos últimos anos?
- Eu acho muito legal. Quanto mais programas derem espaço para o humor, melhor. O humor descontrai, é leve, além de criticar a sociedade. Tem que ter espaço. Eu acho que o Pânico chamou a atenção pra isso, pra quem não quer saber de tragédia e drama, ainda mais na programação de domingo da TV aberta. O Emílio (Surita [50]), por exemplo, dá muito espaço e oportunidade pra gente nova. O Evandro (Santo [36]) foi descoberto assim, no programa Pânico no rádio.

- Existe algo na sua carreira profissional que você ainda queira muito realizar?
- Muita, muita coisa! Não só ligada a humor, tem muita coisa que quero fazer dentro do Pânico, que não quero contar agora. Tenho vontade de fazer cinema e um espetáculo de dança, mas tudo tem o seu tempo. E, agora, estou sem tempo. Já estudei muito teatro, desde criança. Fiz participações pequenas em cinema, muitos anos atrás. Esses são projetos que ficarão mais frente.

- Quem são os seus maiores fãs: os marmajos, que a acham bonita, ou o público juvenil, que a acha bem-humorada?
- Os marmanjos não são meus maiores fãs. Até pelo Twitter, eu sei disso. Por uma pesquisa, eu tenho uma identificação maior com o público feminino (risos), por incrível que pareça. Elas se identificam com as roupas que uso, com meu comportamento. Eu já sinto isso, acho que sou bem compreendida pelas mulheres. O público adolescente e jovem também se interessa por mim.

- Quais foram os momentos mais marcantes, até hoje, no Pânico na TV, pra você?
- O quadro da Gorete (Gorete quer ser Gisele). Foi emocionante ver mudar a vida dessa pessoa, por mais que seja colocar dente, sabe? Mexeu com o sorriso dela. A gente vê que, como uma coisa tão pequena, mudou a vida dela. E teve a parte da comoção do público, também.

- Quando você começou a fazer o Pânico na TV, tinha ideia de como iria passar a ter prestígio e uma carreira sólida na TV brasileira?
- O dia a dia é o mais importante. Ninguém tem carreira sólida na TV. O que existe é trabalhar direitinho, fazer um bom trabalho. É isso que conta. Tem que ser ligado às suas raízes, tem que levar isso sempre com você.

- Que lugares você ainda pretende conhecer? E que lugares você já conhece e gostou tanto que gostaria de voltar?
- Eu sempre falo que gosto de ir a Paris, Londres. Amo! Fui três vezes a Londres (duas a trabalho e uma a passeio). Gosto muito de Amsterdã, também. Pra África do Sul, fui a trabalho, alguns anos atrás. Tenho vontade voltar pra passear. Tenho vontade de conhecer Tailândia Gosto de metrópoles, de conhecer outras culturas. Adoro ir a restaurantes e comer bem. . Eu acho as praias do Brasil tão maravilhosas, também. Como meu namorado é de Natal, vou muito às praias do Rio Grande do Norte. Amo muito Fernando de Noronha, também.

- Você se irrita com os paparazzi? Já teve de se esconder ou se disfarçar para fugir de algum fotógrafo?
- Eu procuro respeitar todas as pessoas. Toda ação gera uma reação. Se você for educada, a outra pessoa vai te tratar bem. Falo de boa com os fotógrafos e eles me entendem, sabem que sou como eles. Tem que ter bom senso da minha parte e da parte deles. Tenho que entender que é o trabalho deles. Se eu não quero, vou embora. Já tive que me esconder algumas vezes, sim, mas nem sempre dá certo (risos). Nesses casos, é melhor ficar em casa, ir pra um lugar de difícil acesso. Aprendi com a minha família a ter educação pra tratar todos bem, independente da profissão da pessoa. Acho o fim da picada tratar bem só a quem interessa.

- Até hoje, qual foi a pergunta mais saia-justa que um jornalista já lhe fez?
- Não me lembro de uma pergunta que eu não tenha conseguido responder. Gosto de entrevistas bem diferentes, como a que o jornalista Kennedy Alencar (43) fez comigo. Ele fez perguntas que eu não estava acostumada a responder, sobre política, aborto. Ele pediu minha opinião sobre assuntos variados e polêmicos. Não tenho essa coisa de ‘não vou falar sobre isso’.

- Além de fama, o que mais a sua carreira lhe proporciona, em sua opinião?
A amizade com a equipe do Pânico é muito boa, é algo que me dá segurança. Todos me tratam como uma irmã caçula, eles cuidam de mim. Mas tem muito trabalho, também, como os meus produtos licenciados: esmalte, maquiagem, chinelo, jeans. Eu tenho que aprovar tudo. Tem que ser produtos que eu uso. Eu tenho que estar naquilo que eu vendo. Além disso, tem os eventos, mas eu só vou àqueles que quero ir. Por outro lado, deixo de ir a lugares que quero por causa de trabalho. Perdi vários casamentos de amigas de Penápolis, amigas com quem eu cresci e mantenho contato até hoje. Sabe, aquelas festas em que vai a turma inteira, e você não pode?

- Você, Grazi Massafera (29) e Juliana Alves (29) são ex-BBBs que deram muito certo. A que você atribuiu esse sucesso?
Eu fico orgulhosa quando lembro da minha história. Sou amiga da Juliana desde antes do BBB. Trabalhamos juntas como bailarinas do Domingão do Faustão. Éramos amigas, mesmo. A Grazi é uma estrela, é linda. Cada uma tem sua história, seu caminho. Temos em comum o fato de termos aproveitado a oportunidade. Da farinha, fizemos um bolo.

- Você é romântica?
Sou muito romântica. Procuro sempre falar que eu amo, demonstrar meus sentimentos. Faço algumas surpresinhas de vez em quando.

- Como deve ser o parceiro ideal de Sabrina Sato?
Não tem um perfil ideal, é muito louco isso. Cada namorado é de um jeito. Você nunca sabe por quem pode se apaixonar. A gente não manda no nosso coração.  Sou romântica à moda antiga.

- Pretende se casar e ter filhos?
Quero ter uma família, sim. Até posso casar de branco, pela minha família. Mas não sinto essa necessidade de casar e fazer uma festa. Quero ter filhos e ficar ao lado de quem amo.

- Você já divide o mesmo teto com o seu namorado?
Moro com meus irmãos. Por enquanto, não vou morar com o Fábio porque ele fica entre Natal e Brasília, eu fico entre São Paulo e Rio de Janeiro. A gente vai ter que viver assim, mas acho ótimo, se não enjoa. Não dá pra ficar grudado. Assim, dá tempo de cuidar de mim, sair com meus amigos e fazer o que tenho vontade. Não sou ciumenta, aprendi a não pensar nessas coisas e, também, procuro não demonstrar.

- Pra ser amiga da Sabrina Sato, que qualidades uma pessoa precisa ter?
A maioria das minhas amigas é sincera além da conta, e meio doida da cabeça, assim como eu. Gosto de amigas que não sejam tão práticas, que pensem com o coração e ajam pela emoção. São mulheres que sofrem dos males da vida moderna, que trabalham, têm problemas...