Romantismo sob novos olhares.
Redação Publicado em 16/11/2011, às 14h02 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43
Sempre que a Louis Vuitton lança uma coleção criada por Marc Jacobs, momentos de puro deleite estão por vir. Depois de um inverno austero, com peças em tons escuros cheias de fetiche, chega a hora de suavizar o visual. Começando pela própria escolha da cartela de cores, que resgata toda a versatilidade dos verdinhos, azulzinhos e amarelinho-claros, sem falar na importante presença do branco. E, se nesta estação o clima é de conto de fadas..., que tal se os modelitos estivessem em um gigantesco carrossel branco? Ou se as modelos surgissem todas juntas ao som de uma trilha de caixinha de música? Até o mais desligado dos espectadores entenderia a mensagem. Foi o que ocorreu. Propostas que valorizam características bem femininas ganham uma perspectiva mais contemporânea, mais atual. Nas várias opções de vestidos, nos diferentes tipos de florais ou nas pontuais transparências, os looks parecem sair do lugarcomum e entrar na categoria “como-ninguémpensou-nisso-antes?”. Parte desta sensação vem ora das incríveis aplicações de flores com efeito tridimensional, ora da mistura de materiais leves e rígidos. O tradicional tailleur ganha proporções extremas com casaquetos ajustados e saias amplas para um novo (e perigoso) conceito de evasê. Estas formas e volumes também desconcertam o tubinho básico e os casacos longos. E, se a ideia é provocar, nada melhor que o retorno das antigas mules, agora com detalhes de metal. Menos polêmicos estão os scarpins, com o mesmo tipo de acabamento, e as bolsas de mão, no melhor estilo clássicos da temporada. Escolha o seu trecho desta história e se jogue!
