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Miriam Freeland à espera de Miguel

Atriz comemora a gravidez e sua indicação a prêmio de teatro com o marido

Redação Publicado em 16/03/2011, às 02h17 - Atualizado às 10h00

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Miriam Freeland à espera de Miguel - CADU PILOTTO; BELEZA: DUH; PRODUÇÃO: CLAUDIA MELLO
Miriam Freeland à espera de Miguel - CADU PILOTTO; BELEZA: DUH; PRODUÇÃO: CLAUDIA MELLO
Quando a atriz Miriam Freeland do em momento algum. Apesar da batalha, ela só me trouxe coisas boas, é cheia de saúde, uma menina incrível e muito sensível. - Teve os mesmos sintomas? - Na gravidez da Maria, enjoei um pouco. Mas essa foi complicada. Passei mal até os quatro meses, de ficar deitada o dia inteiro. Não conseguia tomar água. Diziam que parecia triste. Mas, não, estava diferente, de uma forma que não esperava ficar. - Roberto entendeu a mudança? - Totalmente. Eu nem esperava que ele fosse ter tanta paciência comigo. Nos primeiros meses, fiquei muito chata. Mas ele é um companheiraço. E o diferencial dessa gravidez foi o fato de haver escolhido quando queríamos ter nosso filho. Como 2010 foi um ano próspero para nós, só faltava um bebê para coroar a felicidade. - Curte estar grávida? - Adoro. É tão gostoso, a gente fica com um outro físico. Roberto também vive dizendo que estou linda. Mas me cuido. Engordei 10 quilos (ela mede 1,58m) até agora e estou com 62 kg. Depois que passou os enjoos, comecei a equilibrar a alimentação e entrei em uma vida mais ativa. Faço hidroginástica e também um circuito de ginástica localizada específica para grávidas. Ajuda a não ficar inchada, me acalma e me fortalece. - Deseja parto normal? - Sim, como foi com a Maria. Hoje, parece que o normal é fazer cesárea, acho isso grave, uma loucura. Mas é só minha opinião. - Tudo tem acontecido de forma encadeada na sua vida? - Procuro sempre dar um passo de cada vez. Quando menina, tinha o sonho de fazer teatro. E com 11 anos comecei no Tablado. Hoje, aos 32, conquistei muita coisa. E não é todo o brasileiro que consegue viver do que escolheu. Estou em um momento de renovar meus planos e desejos do que quero para daqui a 15 anos. - Como recebeu a indicação ao Prêmio Shell de Teatro? - Muito emocionada. Coisas como essa, que poderiam demorar para acontecer, de repente, te surpreendem. Não tenho nem palavras. Concorro a Melhor Atriz com feras como Lilia Cabral, Totia Meireles... E o Roberto, ao de Ator. Mais do que o prêmio, já vale o reconhecimento. - Como lida com a fama? - Quando menina, olhava com certo deslumbramento, como acredito que jovens atores façam atualmente. Mas a minha geração era diferente. Não existia essa banalização da profissão, tinha que estudar. É gostoso todo o glamour em torno do artista, mas a maneira como conduzi minha carreira foi de outra forma. Fiz milhares de testes para chegar até aqui. E hoje sou respeitada no meio e na empresa em que trabalho. Tenho que agradecer. Há grandes atores que não sobrevivem da profissão. - Roberto pensa o mesmo? - Sim. Nós mesmos cuidamos da nossa carreira, não temos agente, assessor de imprensa. Pensamos parecido tanto dentro como fora da profissão. Acreditamos que ser ator é algo sério, tem que ir atrás de um personagem, vencer seus limites como artista. Roberto hoje ministra a Oficina de Atores da Record. Eu bem queria estar lá como aluna. - Não rola estresse em atuar e produzir ao lado do marido? - Claro que nem tudo é um mar de rosas. O bicho pega de vez em quando entre a gente. Mas Roberto é bom em separar as funções. Ele diz que às seis da tarde é hora do comercial. (risos) Então, paramos tudo, desligamos o computador. Nossas brigas também terminam rápido. Somos amigos e temos relação de cúmplices.