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JAIR RODRIGUES: MESTRE HOMENAGEADO

CERCADO PELA FAMÍLIA, MÚSICO SE EMOCIONA COM PREMIAÇÃO

Redação Publicado em 04/08/2006, às 14h12

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Jair Oliveira, com a mulher, Tânia Khalill, felicita os pais, Claudine e Jair Rodrigues, em prêmio de música, no Rio.
Jair Oliveira, com a mulher, Tânia Khalill, felicita os pais, Claudine e Jair Rodrigues, em prêmio de música, no Rio.
Conhecido por seu jeito elétrico e alegre, o cantor Jair Rodrigues (67) não conteve a emoção ao receber o troféu como o grande homenageado de prêmio de música, em cerimônia realizada no Theatro Municipal do Rio. O Cachorrão, como é carinhosamente chamado pelos amigos, não segurou as lágrimas após ver seus grandes sucessos, de uma carreira de 45 anos, interpretados por nomes como Zeca Pagodinho (47), Ivone Lara (84), Alcione (59) e a filha, Luciana Mello (27), que cantou com Toni Garrido (36) Quem Te Viu Quem Te Vê. "Quando se crê em Deus, tudo fica mais fácil. Posso dizer que estão me proporcionando o dia, a noite, mais feliz da minha vida", afirmou Jair, aplaudido de pé e rodeado pela família, a mulher Claudine (53), com quem está casado há 32 anos, e os filhos Luciana e Jair Oliveira (31), que estavam com seus pares, Ike Levy (28) e a atriz Tânia Khalill (29). Primeiro intérprete a receber a homenagem - nas edições anteriores da premiação, os laureados foram compositores: Ary Barroso (1903- 1968), Lulu Santos (53) e Baden Powell (1937- 2000) -, Jair Rodrigues levantou o público com um pot-pourri de sucessos que eternizou com Elis Regina (1945-1982) no extinto programa O Fino da Bossa, na década de 1960. Mas o ponto alto da apresentação foi o dueto virtual no hit Upa Neguinho, em que a imagem da cantora aparecia num telão. "Sabia que você não deixaria de estar aqui para me homenagear", disse Jair. Na platéia, Maria Rita (28), filha de Elis, emocionava-se com a apresentação. Um sentimento compartilhado com a família do cantor. "Foi lindo. Meu pai merece. No Brasil as pessoas dão pouco reconhecimento a seus artistas", disse Jair Oliveira. "Ele influenciou gerações. E esta coisa de homenagem póstuma me irrita, fico mais feliz porque meu pai está vivendo tudo isso", completou Luciana. "É a primeira vez que vejo Jair chorar. Ele é tão alto-astral, que até nos momentos difíceis se mostra forte e alegre para deixar os outros bem", contou Claudine.FOTOS: CADU PILOTTO E IVAN FARIA