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Cannes: estreia filme polêmico de Lady Di

‘Unlawful Killing’, que estreia nesta sexta-feira, 13, no Festival de Cannes, joga polêmica em cima da misteriosa morte de Lady Di. Documentário acusa família Real de assassinato e traz imagens da princesa morta

Redação Publicado em 13/05/2011, às 10h18 - Atualizado às 10h28

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Lady Di - Divulgação
Lady Di - Divulgação
Nesta sexta-feira, 13, uma obra polêmica promete assolar jornalistas, críticos e o público em geral na noite de estreias do Festival de Cannes, na riviera francesa. O documentário Unlawful Killing, dirigido pelo cineasta Keith Allen (pai da cantora Lily Allen), deve chocar com novas constatações sobre o trágico acidente de carro que matou a princesa Diana no ano de 1997, em Paris. Imagens inéditas, documentos e entrevistas compõe o longa-metragem que questiona se Lady Di morreu mesmo por conta de um acidente. Quem está por trás desta produção é o multimilionário egípcio Mohammed Fayed, pai de Dodi al Fayed - namorado de Diana na época e que também faleceu no ocorrido. Não é de hoje que Fayed tenta comprovar que a morte do casal foi, na verdade, um assassinato encomendado pela própria Família Real; mais precisamente, pelo príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II. O príncipe Charles, com quem Diana era casada, também estaria envolvido de acordo com o documentário. A acusação é tão séria que Unlawful Killing sofrerá cortes em sua edição nas cópias que rodarão pelo Reino Unido. Uma das cenas que deverá ser retirada é uma foto inédita que mostra o corpo de Diana logo após o acidente. Outra sequência bem polêmica do filme é a leitura de uma carta em que a princesa declara, alguns anos antes de seu falecimento, que estava com medo de morrer. Veja trailer:
Brasil em Cannes Na quinta-feira, 12, o Brasil exibiu seu primeiro longa, dos quatro que estão prometidos na programação, na mostra Um Certo Olhar. Trabalhar Cansa, dos diretores estreantes Marco Dutra e Juliana Rojas, foi exibido em sessão lotada, trazendo prestígio ao cinema brasileiro. Na trama, envolta de mistérios, a dona de casa Helena (Helena Albergaria) resolve abrir um mercado depois que seu marido, Otávio (Marat Descartes), perde seu emprego. O filme aborda a questão do desemprego e analisa as classes desfavoráveis de São Paulo. Trabalhar Cansa compete pelos prêmios desta mostra - em que o cineasta sérvio Emir Kusturica preside o júri - ao lado de nomes como Gus Van Sant, que exibe seu novo longa, Restless, com o filho do ator Dennis Hopper (Henry Hopper) e a atriz Mia Wasikowska (a Alice da adaptação Alice no País das Maravilhas, de Tim Burton) no elenco principal. A história gira em torno de um garoto que aprecia frequentar velórios, e de sua amiga que sofre de um câncer terminal. O Brasil ainda será representado por O Abismo Prateado, de Karim Aïnouz, com Alessandra Negrini no elenco (a atriz já está no festival para lançar a obra), na mostra Quinzena dos Realizadores - que tem enfoque em jovens cineastas - além de Permanências, de Ricardo Alves Júnior, e o curta-metragem Duelo Antes da Noite, de Alice Furtado.