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EMMY AWARDS RELUZ COM ASTROS BRASILEIROS

NA BIG APPLE, ARTISTAS DA TV SE ENCONTRAM COM OS INTERNACIONAIS ROBERT DE NIRO E AL GORE

Redação Publicado em 29/11/2007, às 19h57

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George Moura, João Jardim, Andrea Barata Ribeiro, Maria Helena Nascimento, Mauro Wilson, Ricardo Waddington, Lilia Cabral, Lázaro Ramos, José Alvarenga Jr., Taís Araújo, Helena Figueiredo e Tata Amaral
George Moura, João Jardim, Andrea Barata Ribeiro, Maria Helena Nascimento, Mauro Wilson, Ricardo Waddington, Lilia Cabral, Lázaro Ramos, José Alvarenga Jr., Taís Araújo, Helena Figueiredo e Tata Amaral
por Ana Ligia Sampaio Eram pouco mais de cinco da tarde da segunda-feira, dia 19, quando um seleto grupo de brasileiros se reuniu no saguão do hotel em que se hospedavam em Nova York, EUA, para seguir juntos em limusines para o Hilton Hotel. Elas de vestido longo, eles de smoking e alguns ainda com um almejado acessório, uma medalha de honra. O capricho na produção era mais do que louvável: concorríamos em sete categorias - nosso recorde - ao 35th International Emmy Awards, considerado o Oscar da televisão internacional. Indicados aos prêmios de Melhor Ator e Atriz, Lázaro Ramos (29) e Lilia Cabral (50) compartilhavam da mesma tranqüilidade ao chegar ao evento. "É muito bom ter o nosso trabalho reconhecido no exterior e poder mostrar um pouco mais das produções brasileiras, mas o grande prêmio já foi dado, o carinho do nosso público", sentenciou o baiano, que viveu o hilário Foguinho na novela global Cobras & Lagartos. A seu lado, a mulher, Taís Araújo (29). "É uma oportunidade e tanto, acho que estou mais nervosa do que ele! Deixei todo mundo rezando e acendendo vela no Rio", entregou Taís, entre risos. "Hoje é dia de mostrar os talentos brasileiros, por isso decidimos vestir Brasil: eu estou de André Lima e o Lázaro, de Ricardo Almeida", disparou ela, elogiada por jornalistas internacionais no tapete vermelho. Sobre os rumores de separação, o casal riu. "A vida está linda e bela. Te digo mais, nunca esteve tão bela. Não sei de onde as pessoas tiram essas idéias", disse Taís. Indicada por sua atuação como a vilã Marta na novela Páginas da Vida, Lilia também viajou à Big Apple com o marido, o economista Iwan Figueiredo (59), e a filha, Giulia (12). "É muito gratificante ter feito parte de um projeto tão especial e que cativou realmente o público", disse Lilia. A atriz paulista confessou ter pesquisado sobre suas concorrentes na Internet. "A sul-africana é muito boa, mas acho que o perigo é a francesa", entregou ela, entre risos, referindo-se à Brenda Ngxoli e Muriel Robin (52). A francesa Muriel levou a estatueta. "Queria ganhar e estava muito esperançosa, mas como sou supersticiosa demais, achei que um discurso de vitória ia dar azar. Preparei um discurso de derrota e deu certo!", brincou Muriel ao receber o prêmio das mãos do comediante inglês Alan Cumming (42). "Emoção? Muita. Orgulho? Sim. Lágrimas? Não agora, mais tarde, na minha cama... Do fundo do meu coração, sonhei muito com esse momento!", emendou ela. Apresentada pelo comediante americano Roger Bart (45), conhecido por suas atuações na Broadway, a premiação laureou destaques em dez categorias. Ricardo Waddington (46) e George Moura concorriam com o especial Por Toda Minha Vida - Elis Regina, mas perderam na categoria Programa de Arte para os ingleses Clare Beavan e Simon Schama (62), que assinam Simon Schama's Power of Art: Bernini. "Clare e eu tentamos provar com esse projeto que arte não é luxo, é nossa comida e bebida, é necessidade vital. Arte é guerra contra o falso e, através dela, podemos mostrar o melhor de nós mesmos enquanto seres humanos", discursou Simon. Na categoria Comédia, José Alvarenga Jr. e Mauro Wilson, responsáveis por Os Amadores, eram só sorrisos no tapete vermelho. "Como bom brasileiro acredito que esperança é a última que morre. Quem sabe não voltamos pra casa com o prêmio?", comentou Alvarenga. Infelizmente coube ao britânico Jon Plowman rir por último ao ser contemplado por Little Britain Abroad. Plowman recebeu ainda a estatueta por Melhor Entretenimento sem Script, entregue por Katrina Bowden (19) e José Wilker (62). "Conheci a Katrina hoje, pouco antes de entrar no palco. Ela é uma graça, muito simpática", comentou Zé. Sobre o frustrante monopólio britânico na noite - eles faturaram sete dos dez prêmios -, o ator e diretor foi categórico. "Prêmio é bom para quem é indicado, mas o grande prêmio para os atores e para a televisão em geral é a adesão do público à sua programação. Nossa missão é agrupar o país e mostrar ao mundo a nossa cara", disse ele. Cinéfilo consagrado, Wilker aproveitou a rápida estada em Nova York para assistir Michael Clayton, o novo longa de George Clooney (46). "Já na Broadway, uma boa pedida é o espetáculo Força Bruta", recomendou ele. A noite contou ainda com duas homenagens: ao diretor francês Patrick Le Lay, por seu trabalho à frente da TF1, e ao ex-vicepresidente americano e ativista Al Gore (59), co-fundador da Current TV. Patrick recebeu a estatueta das mãos da atriz Carole Bouquet (50), sua compatriota. "Tem muita gente que diz que a televisão é uma mídia antiga, obsoleta. Eu discordo. Famílias em todo o mundo estão em busca de novas tecnologias, TVs de plasma e com imagens em alta definição. Celulares já exibem algums programas. Temos o futuro glorioso, mas precisamos produzir mais conteúdo", afirmou Patrick. Incumbido de entregar o troféu a Gore, o astro Robert De Niro (64) não poupou elogios ao amigo e sua campanha de alerta so- bre os efeitos da mudança climática. "Al Gore dedicou toda sua via ao próximo. É uma honra tê-lo entre nós esta noite, para mim um orgulho ainda maior em chamá-lo ao palco", disse De Niro. "Esse foi um ano e tanto para Gore. Ganhou um Emmy, o Oscar pelo documentário An Inconvenient Truth, o prêmio Nobel e agora esta homenagem", acrescentou o astro, referindo ao filme exibido no Brasil com o título Uma Verdade Inconveniente. "Obrigado a todos, estou lisonjeado com os generosos elogios vindos de Bob De Niro. Quero agradecer aos membros da International Academy of Television Arts & Sciences, em especial ao presidente, Bruce Paisner. Minha mulher, Tipper, e eu estamos muito felizes pelo reconhecimento da Current TV", agradeceu Gore. "Sabemos que a Internet não tem a mágica da TV, mas tem o poder de democratizar a informação. A Current TV foi criada para conectar TV e internet; a razão é abrir a TV para o contexto do indivíduo", acrescentou ele.