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Coração brasileiro da monarca acelera

Ela se emociona em espetáculo com estrelas da MPB em favor de um projeto lúdico

Redação Publicado em 24/05/2011, às 18h47 - Atualizado às 23h54

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Seu Jorge, Bethânia, Sandy, Marcelo Bratke, Ana, Thiago, Caetano Veloso, Rodrigo Costa, Gadú, Sandra de Sá e Olodum Mirim. - IVAN FARIA
Seu Jorge, Bethânia, Sandy, Marcelo Bratke, Ana, Thiago, Caetano Veloso, Rodrigo Costa, Gadú, Sandra de Sá e Olodum Mirim. - IVAN FARIA
A saudade do Brasil, terra natal de sua mãe e onde viveu dos 4 aos 14 anos, não foi a única motivação da visita da rainha Silvia (67), da Suécia, ao País na semana passada. A monarca veio divulgar o trabalho da World Childhood Foundation, organização internacional criada por ela há 12 anos para defender os direitos das crianças e adolescentes ao redor de todo o mundo. O ponto alto da viagem foi o evento Infância Livre de Exploração e Abuso Sexual, em prol da Childhood Brasil, realizado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Acompanhada do governador fluminense Sérgio Cabral (48), com a primeira-dama, Adriana Ancelmo (39), e do vice-governador Luiz Fernando Pezão (56), com a mulher, Maria Lúcia (55), a rainha se encantou com a performance de grandes nomes da música brasileira que se apresentaram no espetáculo, como Maria Bethânia (64), Maria Gadú (24), Sandy (28) e Seu Jorge (40). "O nosso desafio é tornar a causa conhecida para a sociedade. Não é fácil chamar atenção para este tipo de problema, por isso optamos pela comunicação através da música. A juventude costuma ouvir os artistas", afirmou ela, que assistiu à apresentação no balcão nobre ao lado do irmão Walther, do casal Fernando (62) e Rosana Camargo de Arruda Botelho, presidente do Conselho da Childhood, e de membros de sua comitiva, todos recepcionados pela atriz e diretora Carla Camurati (50), presidente da Fundação Theatro Municipal. Inspirado em uma frase da própria rainha Silvia - "Let children be children" (deixem as crianças serem crianças) - o evento tinha como intenção defender o direito de ser criança. Nesse clima, a cantora Maria Gadú, acompanhada da ONG Nós do Morro e do grupo Olodum Mirim, abriu o show cantando Adota Eu, música originalmente gravada em 1993 pelo grupo Meninos do Pelô. "Foi emocionante. Me acabei de chorar", contou Gadú, impressionada com a postura e a simplicidade de Silvia. "Ela é elegante e muito querida. Agradece a todo mundo. É a maior honra estar aqui", completou a intérprete. Um dos grandes destaques da noite foi a apresentação dos bailarinos Ana Botafogo (54) e Thiago Soares (28) ao som da Melodia Sentimental, de Heitor Villa-Lobos (1887-1959), na voz de Sandy. "Estou recém-recuperada de uma lesão no pé e essa apresentação marca minha volta aos palcos", disse Ana, primeira-bailarina do Municipal desde 1981. Para encerrar a noite, Bethânia cantou João e Maria, de Sivuca (1930-2006) e Chico Buarque (66) e o sucesso O Que É, O Que É, de Gonzaguinha (1945-1991). O repertório com clássicos da MPB balançou o coração verde-e-amarelo da rainha. Filha da brasileira Alice Soares de Toledo (1906-1997), a monarca, que nasceu em Heidelberg, na Alemanha, falou das suas preferências. "Adoro a comida daqui, principalmente os doces. Estou muito contente de estar de volta ao Brasil. É um País muito gostoso", acrescentou, em português fluente, a nobre, que desde 1999, quando fundou a ONG, faz visitas frequentes ao Brasil, sede de um dos quatro escritórios da instituição, para acompanhar e colaborar com os trabalhos.